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“Lavador” do tráfico em MT viaja e escapa da cadeia; esposa é presa com armas

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A Polícia Federal prendeu uma mulher em flagrante durante cumprimento de mandado de prisão na “Operação Turfe” em Rondonópolis (212 quilômetros de Cuiabá). Ela é esposa do principal alvo da operação no Estado, que não foi encontrado, pois está viajando.

Segundo a PF, na residência foram encontrados um revólver e uma pistola, sem registros. Diante disso, a mulher foi detida por posse ilegal de arma de fogo. Na residência, ainda foi apreendido um Toytota SRV, avaliado em mais de R$ 200 mil.

Além do mandado de prisão, que não foi cumprido, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Rondonópolis. Os alvos são comércios no município.

De acordo com a PF, o alvo da operação em Mato Grosso era membro importante na organização criminosa. Ele era responsável pela “lavagem” de dinheiro arrecadado com o tráfico internacional de entorpecentes.

Ainda não há informações sobre o que foi apreendido nos locais. Além de Mato Grosso, a operação, que combate um amplo esquema de tráfico internacional de drogas, cumpre mandados em outros quatro estados e até outros países, como Paraguai, Espanha e Emirados Árabes. 

Em Foz do Iguaçu, policiais apreenderam num condomínio de luxo uma caminhonete Silverado e quadriciclos. No Paraguai e outros Estados também foram apreendidos veículos de luxo, dinheiro – real e dólar – e armas de grosso calibre.

OPERAÇÃO TURFE

Os policiais federais cumprem, com participação de auditores fiscais da Receita Federal e membros do Gaeco/MPF, 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, além de medidas de cooperação policial no Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai).

As investigações, que já duram cerca de 18 meses, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de drogas em países produtores (Bolívia e Colômbia), a internalização do entorpecente, a logística de transporte e armazenamento em território nacional e ainda a exportação dos produtos ilícitos ao mercado europeu.

Ao todo foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de 8 toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa – destino final do entorpecente. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos, ainda na fase sigilosa, antes da deflagração.

No campo internacional, com a participação do DEA (Drug Enforcement Administration) e da EUROPOL, as autoridades brasileiras e estrangeiras atuaram em franca cooperação, otimizando resultados alcançados contra o grupo criminoso.

O nome da operação faz referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida.

Fonte: Folha Max

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