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INDICADO AO STF


“André Mendonça é um grande parceiro de Mato Grosso”, diz Geller

| Por Alana Casanova

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-advogado-geral da União (AGU) André Mendonça foi indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (01.12), após ser sabatinado no Senado Federal. Por 47 votos a favor e 32 contra, ele ocupará a cadeira deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou.
Para o deputado federal Neri Geller (PP/MT), a indicação reforça a atenção que Mato Grosso sempre teve do ex-ministro. “André Mendonça já foi parceiro do nosso Estado e esteve ao nosso lado em pautas importantíssimas como a do Distrito de Jarudore e a liberação de produção agrícola em terras indígenas dos Paresis. Certamente essa sensibilidade fortalecerá ainda mais o trabalho que precisa ser feito não só por Mato Grosso, mas, pelo Brasil”, ressaltou Geller.
O parlamentar lembra que o impasse no Distrito de Jarudore (Rondonópolis) mobilizou toda a classe política do Estado. “Todos conhecem a história de Jarudore e o quanto trabalhamos para que houvesse uma solução. São mais de 2,5 mil famílias que trabalham e produzem na terra há mais de 70 anos e por força de decisão judicial, iam ser despejadas das suas propriedades”, explicou o progressista.
Ainda sobre a atuação de Mendonça, em favor de Mato Grosso, Geller lembrou da ação recente em que o Ministério Público Federal e o Governo Federal assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), autorizando a produção agrícola como atividade econômica na comunidade indígena do Paresis.
Hoje, as quatro principais cooperativas da etnia plantam cerca de 20 mil hectares de lavouras mecanizadas, que correspondem a 1,7% da área total de duas Terras Indígenas – Utiariti e Paresi – localizadas entre os municípios de Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra e Sapezal. A produção total de grãos dessas associações indígenas deve chegar a 76 mil toneladas de grãos nas duas safras deste ano.
“Se nós temos direito de buscar meios para sobrevivência e desenvolvimento, porque os índios não podem? É uma questão de respeito à autonomia dos povos indígenas para que façam suas escolhas. Nosso principal objetivo é contribuir para que conquistem novos mercados e alcancem independência econômica, gerando renda para suas famílias e fortalecendo a sua identidade enquanto cultura singular”, concluiu Geller.

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