O governador Mauro Mendes (UB) sabe bem usar o poder que tem, recorre ao judiciário no estado a todo momento para impor suas vontades, mas quando sai das fronteiras de Mato Grosso o buraco é mais embaixo.
Na tentativa de privatizar boa parte das rodovias do estado sob seu controle, sem que os critérios estejam claros, Mendes tem se irritado com o Tribunal de Contas do Estado – TCE, que se levanta feito uma barreira em sua frente.
O conselheiro-chefe, Sérgio Ricardo, tem apertado a fiscalização dessas concessões, sendo que pra isso solicitou ao Governo Mauro detalhamento dos estudos de viabilidade que justifique essas licitações.
Mauro recorreu em Mato Grosso e havia ganhado, contudo, quando o processo chegou ao STF a história foi outra e o resultado, por fim, é que o Governo do Estado terá sim que receber o “Ok” de Sérgio Ricardo.
Em meio a mais uma queda de braço, a população é quem mais ganha quando o TCE aperta o cinto do governador pra questões de seu mais sensível interesse. Quando se privatiza uma estrada, quem transita diariamente tem de pagar por isso, criando ares de custo duplicado, já que o cidadão já paga impostos altíssimos e, no caso de Mato Grosso, Mauro quando chegou ao poder elevou consideravelmente a carga tributária quando criou mecanismos de fiscalização.
Na “era Mauro”, os empresários não têm outra alternativa a não ser encher os cofres do estado e mesmo diante desse cenário chega o senhor chefe do Executivo e alega falta de condições de continuar mantendo as rodovias, mesmo com o caixa “bufando”.
Ao senhor Sérgio Ricardo: boa sorte e bom trabalho, o povo agradece!
