Entregue à população há quase três décadas, o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella de Rondonópolis enfrenta grandes demandas por atender 19 municípios da região sudeste de Mato Grosso. O motivo deve-se ao aumento populacional que intensificou a sobrecarga nos atendimentos e procedimentos médicos pela falta de leitos. Diante do cenário, o deputado estadual Thiago Silva (MDB), reiterou o seu pedido, na última sessão, na Assembleia Legislativa, para que o governo estadual providencie com brevidade o projeto e construção de uma nova unidade de saúde para atender a região sudeste.
Ele conta que desde 2019, quando assumiu a Assembleia Legislativa, cobra um novo Hospital Regional que vai desafogar a atual estrutura e reduzir o tempo de espera pelos usuários do SUS. “O crescimento populacional trouxe uma demanda reprimida que o hospital atual não consegue mais suportar. Já, apresentamos várias indicações e, hoje, novamente, apresentamos mais uma vez, para que o governo possa dar uma atenção especial para a saúde da região sudeste de Mato Grosso e que possa anunciar nos próximos meses a construção de um novo hospital”, diz o parlamentar.
No último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, Mato Grosso registrou um aumento de habitantes, equivalente a cerca de 20% de crescimento populacional. Com isso, Thiago Silva frisa que é preciso acabar com as filas de espera e ampliar os leitos e serviços para o atendimento de forma rápida e eficiente aos pacientes dos 19 municípios com a nova unidade regional.
Ele lembra que, em agosto de 2023, procurou a maioria dos parlamentares da bancada federal que garantiram apoio com emendas para que o governo estadual possa anunciar um novo Hospital Regional na cidade de Rondonópolis, assim da mesma forma, que a gestão tem trabalhado para descentralizar o atendimento, com a conclusão dos hospitais de Cuiabá e a construção de unidades regionais de Alta Floresta, Confresa, Juína e Tangará da Serra.
Histórico – O atual Hospital Regional foi planejado na década de 80 e construído nos anos 90, tinha a população da região sudeste estimada em 300 mil e, agora, é de mais de 700 mil. Atualmente, a estrutura possui 143 leitos, sendo 93 clínicos, 30 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 20 de emergência. A unidade foi inaugurada em abril de 2002, sendo que conta com a atuação de mais de 900 profissionais, entre contratados e prestadores de serviço.
