A finalização das correições na 7ª, 8ª e 9ª varas de Cuiabá, na semana passada, marcou a conclusão dos trabalhos de inspeção das nove unidades judiciárias de 1º grau da Capital. As três unidades tiveram altos índices na pesquisa de satisfação, investimento em capacitação e cumpriram metas do Conselho Nacional de Justiça. O trio compartilha a mesma lei de criação (10.770/2003) e data de instalação: 30 de maio de 2005, ano de inauguração do complexo-sede do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT).
Para a corregedora e presidente do Tribunal, desembargadora Adenir Carruesco, a 7ª, 8ª e 9ª Varas de Cuiabá tiveram números satisfatórios. “Não só elas como todas as varas da Capital estão de parabéns, com índices excelentes. Essa avaliação também foi feita pelos advogados, que se mostraram satisfeitos com o andamento da Justiça do Trabalho e o atendimento prestado pela instituição. O cenário geral é mesmo para nos orgulhar. Temos apenas alguns pontos de melhoria, como é o papel da inspeção para que possamos melhorar ainda mais a prestação jurisdicional”, disse a corregedora.
Confira número das unidades:
7ª Vara
A equipe da 7ª Vara de Cuiabá é formada pela titular, juíza Rosana Caldas, e os servidores Fernando Siqueira (diretor), Ítalo Tonete, Juliana Nunes, Juliana do Amaral, Leonice Fernandes, Luciano Sandim, Paola Paternêz, Pedro Thomé e Sérgio dos Anjos.
O grupo destinou, em 2023, 327 horas para qualificação dos servidores em 2023, com 32 horas em ações promovidas pela Escola Judicial do Tribunal. Na pesquisa de satisfação interna do ano passado, a unidade alcançou a nota de 4,66. O levantamento, que é feito em uma escala de 0 a 5 pontos, teve como melhor avaliação o quesito relações socioprofissionais, com 4,66 pontos. A unidade teve ainda destaque na economia de papel impresso e ficou em 2º lugar nesse ranking que leva em consideração as nove varas do trabalho da Capital.
No eixo processual, a 7ª Vara cumpriu as metas 1, 2 e 5 do CNJ e publicou 89% de suas sentenças de forma líquida. Com relação à demanda, houve aumento em 2023, algo que pode não ocorrer este ano, já que a unidade recebeu 1.192 casos novos e há uma expectativa de diminuir o ritmo de ajuizamento. 
8ª Vara
A titular da 8ª Vara de Cuiabá é a juíza Mara Oribe. A equipe é composta também pelos servidores Amanda Lopes, Ana Flávia Rocha, Elise Vaz de Lima, Fernando Nogueira, João Evangelista Neto, Juliana Guimarães, Luciano Santiago, Maria Helena Consenzo, Maria Liucélia Moraes e Mário Castilho (diretor), além da estagiária Nathaly Campos.
No eixo humano, a unidade destinou 585,5 horas para capacitação em 2023, das quais 358,5 horas em ações realizadas pelo Tribunal. Na pesquisa de satisfação interna, a nota foi de 4,25, em uma escala que varia de 0 a 5 pontos. No levantamento, o quesito relações socioprofissionais pontuou 4,5, o mais bem avaliado pelos servidores. A unidade publicou 60,1% das sentenças de forma líquida e atingiu todas as metas do CNJ.
Em 2023, a 8ª Vara recebeu 1.776 casos e até agosto deste ano foram registrados 1.171 novos casos. Houve ainda aumento do valor arrecadado, que saltou de R$ 18,3 milhões para R$ 21 milhões no ano passado. O montante inclui os valores resultantes dos eventos nacionais de conciliação e execução que a unidade participou em 2023.
9ª Vara 
A equipe de pessoal da 9ª Vara de Cuiabá é composta pelo titular, juiz Wanderley Piano, e os servidores Ana Maria Garcia, Christopher de Moura (diretor), Cristiane Garcia, Donato Ojeda, Jarbas Carvalho, Maria Alice Vilela, Paulo Pascoto, Paulo Santiago, Rodrigo Mamede, além da estagiária Jamylle Teixeira.
O grupo destinou, no ano passado, 504 horas para capacitação e desenvolvimento de servidores, dos quais 404 horas foram em ações realizadas pelo Tribunal. A equipe alcançou a nota de 4,33 na pesquisa interna de satisfação interna. O teletrabalho foi o quesito com maior pontuação com 4,85, dentro de uma escala de 0 a 5 pontos.
Em relação à demanda processual, a unidade registrou, em 2023, 1.667 casos, número que até agosto deste ano estava em 1.134 casos novos. Há, portanto, uma expectativa para que ocorra manutenção do ritmo de ajuizamento.
A 9ª Vara de Cuiabá atingiu as metas 1, 2, 3 e 5 do CNJ com percentuais acima de 100% e publicou 68,1% das sentenças líquidas. A unidade registrou ainda aumento nos valores arrecadados, saltando de R$ 22,1 milhões, em 2022, para R$ 26 milhões no ano passado.
(Fabyola Coutinho)
Fonte: TRT – MT
