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STTRR continua a acompanhar a situação das filas no terminal

| Por Lucas Perrone

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Terrestre de Rondonópolis e Região (STTRR) tem acompanhado de perto a situação do acesso ao terminal rodoferroviário da Rumo Logística em Rondonópolis, principalmente em relação à formação de filas no local.

O STTRR tem contado com o apoio do corpo jurídico da entidade para cobrar efetivamente melhorias nas condições de trabalho dos motoristas que precisam utilizar o terminal. Desde julho, o corpo jurídico da entidade conseguiu, na Justiça local, uma liminar obrigando a Rumo a garantir alimentação e água potável aos caminhoneiros que permanecerem por mais de cinco horas na fila do terminal para o desembarque da carga. Além disso, a liminar também exige a disponibilização de banheiros químicos em pontos estratégicos.

“Sempre que recebemos denúncias, cobramos o cumprimento dessa liminar. Estamos preocupados com os nossos motoristas, e isso não é justo — ficar horas na fila, sem o mínimo de condições adequadas”, disse o presidente do STTRR, Afonso Aragão.
Ele também mencionou que, devido às últimas denúncias recebidas sobre essas condições, já acionou novamente o jurídico do STTRR.
No entanto um outro problema identificado pelo STTRR é a ausência de profissionais para fazer o serviço conhecido como desenrolamento de lonas. O Sindicado inclusive notificou a Rumo sobre o problema.
“Como também é sabido, essa responsabilidade não é dos motoristas, de modo que a empresa Rumo sempre disponibilizou funcionários especializados para tal função. Ocorre que os motoristas noticiaram a esta entidade que a empresa Rumo na data de 02 de setembro de 2024 parou de realizar o trabalho, deixando os motoristas sem opção a não ser eles mesmos realizarem o trabalho de tirar a lona dos caminhões”, destaca a notificação.
O STTRR alertou a Rumo que não há treinamentos e risco de acidentes para motoristas, quando executam esse tipo de serviço.
“Um motorista de idade já avançada precisou realizar o Desenlonamento, correndo risco de morte. Importante ressaltar, que no ofício enviado a esse sindicato na data de 12 de agosto de 2024, a Rumo declarou expressamente que a responsabilidade pelo descarregamento não pode ser dos motoristas em nenhuma hipótese, cabendo a empresa realizar tal serviço”, completa o documento encaminhado à empresa.

O STTRR mantém nas proximidades do local uma Base de Apoio ao Caminhoneiro, que fornece serviços de saúde e apoio jurídico aos profissionais, mediante agendamento prévio.

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