Durante os onze primeiros meses do ano, o Espírito Santo registrou um volume de exportações que ultrapassou US$ 1,9 bilhão, o que equivale a R$ 9,4 bilhões, marcando um crescimento de 12% em comparação ao total exportado no ano anterior, que foi de US$ 1,7 bilhão.
O aumento no valor comercializado chegou a 21,4%, enquanto o volume cresceu 6,7% em relação ao mesmo período de 2022, destacando-se o embarque de mais de 2,3 milhões de toneladas de produtos do agronegócio capixaba para o mercado internacional.
Os dados indicam variações positivas em produtos como gengibre (+94%), café cru em grãos (+54,8%), carne bovina (+37,6%), café solúvel (+12,4%) e celulose (+6,8%), compensando as reduções nas divisas de carne de frango (-45,5%), peixes (-40,2%), mamão (-15,4%) e pimenta-do-reino (-9,1%). Os três principais produtos da pauta das exportações agropecuárias do Espírito Santo representaram mais de 92,5% do valor total comercializado entre janeiro e novembro deste ano.
O secretário de Estado de Agricultura, Enio Bergoli, disse que os resultados apontam para a possibilidade de ultrapassar a marca de US$ 2,1 bilhões em divisas, alcançando o melhor resultado desde 2011. Bergoli atribuiu esse sucesso ao trabalho e resiliência dos produtores e agroindústrias do Espírito Santo, que conseguiram conquistar mercados em todo o mundo com produtos de qualidade e sustentáveis.
No contexto das exportações, o complexo cafeeiro liderou a geração de divisas, seguido pela celulose e pimenta-do-reino, representando mais de 92,5% do valor comercializado no período analisado.
O café conilon, que ampliou consideravelmente o volume de sacas exportadas, elevou o complexo cafeeiro à primeira posição na pauta de exportações, desbancando a celulose, que dominou em 2022. A exportação de café conilon cru em grãos quase triplicou de volume em comparação ao ano anterior.
Além disso, o Estado se destacou como maior exportador de pimenta-do-reino, mamão e gengibre entre os estados brasileiros, enquanto ocupou o terceiro lugar na comercialização do complexo cafeeiro.
Com a assessoria do Governo do Estado
Fonte: Pensar Agro