Mesmo dono da maior floresta tropical do mundo, o Brasil tem uma participação muito baixa no mercado internacional da madeira. Responsável por apenas 2% dos negócios realizados, o país perde, por exemplo, para lugares como o Vietnã em volume de negócios. Para buscar alternativas que visem ampliar essa participação, o presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, se reuniu nesta terça-feira (31.10), em Brasília, com o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
No encontro, Rogieri apresentou os diversos avanços alcançados pelo setor de base florestal, como o compromisso ambiental, a sustentabilidade e a rastreabilidade, que permite identificar a origem dos produtos florestais, sejam eles brutos ou processados. “Um dos grandes inimigos que precisamos enfrentar é o excesso de burocracia, que tira nossa competitividade e prejudica muito o setor”.
Por conta disso, o FNBF pediu a Alckmin o apoio da pasta ao setor. “Temos muito a mostrar ao mundo, nosso compromisso com a sustentabilidade e nossa qualidade, mas antes precisamos vencer a burocracia e os altos custos impostos que nos prejudicam muito”, ressaltou Rogieri.
O ministro, por sua vez, elencou as diversas ações desenvolvidas para auxiliar os setores produtivos no sentido de melhorar a competitividade do Brasil em relação a outros países. E, neste conjunto de ações, está também as atividades de base florestal.
A fala de Alckmin foi comemorada por Rogieri ao final da reunião. “Saio do encontro muito feliz com tudo o que ouvi do ministro Alckmin, dos esforços em colocar o nosso setor no mercado mundial e tornar o Brasil menos burocrático e mais competitivo. Tenho a certeza de que teremos, a partir de agora, um importante apoio para o setor de base florestal”.