O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, vereador Júnior Mendonça (PT), deu um ultimato na empresa fornecedora de energia elétrica para o Estado de Mato Grosso e Rondonópolis, frente à péssima qualidade do serviço prestado no município.
O fato se deu durante uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (23), na sede da empresa, em Cuiabá, quando uma comitiva do município, composta pelo parlamentar, além do prefeito José Carlos do Pátio, do presidente do Sanear Paulo José e representantes da sociedade civil organizada, foram à capital questionar o serviço prestado, falta de consideração com o consumidor (quedas constantes no fornecimento) e os altos preços praticados.
“Vocês (Energisa) apresentaram aqui um projeto que é ‘muito lindo na teoria’ e que afirmam que vão resolver o problema. Então nós vamos dar esse prazo; até dia 15 de novembro. Se não resolver a situação da população de Rondonópolis que paga e alto por um serviço de péssima qualidade e que não chega na ponta, nós na condição de verdadeiros representantes legais dos moradores, vamos tomar nossas providências”, externou Júnior Mendonça.
O presidente da Câmara também protocolou junto à concessionária de energia, endereçado ao diretor Gabriel Alves Pereira Júnior, um ofício onde exige que a empresa faça uma revisão das faturas e um desconto para todos os consumidores afetados pelas quedas de energia, visto que há uma necessidade urgente de compensar os consumidores pelos prejuízos sofridos.
E ainda que adote medidas corretivas imediatas para resolver o problema das quedas de energia e também, que realizem uma investigação interna para identificar a causa raiz das interrupções e implementem ações preventivas para evitar problemas futuros.
Em anexo ao documento foram entregues as inúmeras reclamações de usuários em redes sociais, canais de
comunicação da ENERGISA e da Casa de Leis e do Procon.
“Não vamos permitir que a população de nossa cidade fique no prejuízo. A Energisa não tem demonstrado nenhum respeito em relação ao consumidor em Rondonópolis. Além do cidadão comum que tem perdido produtos e até aparelhos eletroeletrônicos, muitos comerciantes vêm amargando prejuízos devido à interrupção no fornecimento de energia e a demora para restabelecer o sistema”, finalizou Mendonça.
