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SES reforça alerta para a importância da prevenção e diagnóstico da aids

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Nesta terça-feira (01.12) é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Em alusão a data, que é lembrada em diversos países, e com o intuito de garantir as políticas públicas de prevenção e combate a Aids e as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça o alerta para que a população se sensibilize sobre a importância do diagnóstico precoce e prevenção.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Flavia Guimarães, ressalta que o diagnóstico precoce é importante para manter a infecção sob controle e garantir maior qualidade de vida ao paciente. “Quanto mais cedo a pessoa conhecer a sua condição sorológica mais fácil será o tratamento e o acompanhamento da evolução da infecção, proporcionando o aumento da expectativa e a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas”.

Flávia explica ainda que apesar dos avanços em relação ao tratamento e qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e da Aids, um dos maiores problemas ainda é o não uso do preservativo nas relações sexuais. “Qualquer pessoa que tenha vida sexual ativa pode pegar a doença, que é real, atual e crescente, e a única forma de se proteger é usando a camisinha em todos os tipos de relação sexual”, alertou a coordenadora destacando que o uso do preservativo é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das IST’s, em especial do vírus da Aids.

De acordo ela, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com os municípios trabalha durante o ano todo com ações continuadas e estratégicas visando o diagnóstico precoce da Aids e tratamento imediato, assim como a busca de casos novos de HIV. “Periodicamente realizamos capacitações com os profissionais de saúde dos municípios para o diagnostico e tratamento precoce, com o objetivo de ampliar a testagem no estado”, explica.

A ação vai possibilitar que o estado contribua com o Ministério da Saúde para atingir a meta 90-90-90, que consiste em ter até o ano de 2020 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável.

Os casos são detectados com a realização de testes para HIV, podendo ser o teste rápido ou laboratorial, por meio de demanda espontânea, pré-natal, ou em atividades estratégicas. Após diagnóstico do HIV a pessoa é encaminhada ao Serviço de Assistência Especializada (SAE) para realização de exames de carga viral e contagem de linfócitos para esclarecer se já desenvolveu a Aids. Em seguida entra em tratamento sendo acompanhado pelos profissionais do SAE.

Desde 2013, conforme protocolo de Tratamento de Aids, após o diagnóstico de HIV a pessoa já pode entrar em tratamento, com a finalidade de ter a carga viral indetectável e não replicar o vírus. O teste rápido de HIV e a distribuição dos antirretrovirais são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos Centros de Testagem e Acompanhamento (CTAs), no Serviço de Assistência Especializada (SAE) e policlínicas.

Números

Em Mato Grosso, no período de 2010 a 2015, foram notificados 4.014 casos de Aids, na população geral. Desse total, 2.379 casos notificados são de homens e 1.635 são de mulheres. Entre os jovens de 15 a 29 anos, foram 1.042 casos registrados.

Dados da área técnica da Vigilância de Doenças e Agravos Endêmicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam ainda que Mato Grosso têm atualmente 1.099 casos de HIV positivo em adultos, sendo 648 homens e 450 mulheres. Ao todo são 4.416 pacientes em tratamento com antirretrovirais em todo o estado.

Fonte: Governo MT – MT

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