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Câmara de vereadores está preocupada com o novo traçado da ferrovia

| Por Assessoria

O presidente da Câmara de vereadores de Rondonópolis, Júnior Mendonça (PT), participou de uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (31), no gabinete do prefeito de Rondonópolis José Carlos do pátio (PSB), que também envolveu outros líderes do cenário político, como por exemplo, o deputado Nininho do PSD, vice-prefeito Aylon Arruda (PSD) e demais vereadores de Rondonópolis, com diretores da RUMO.

A discussão foi sobre a alteração no traçado da expansão dos trilhos da ferrovia de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, no médio norte do Estado.

A previsão é da ferrovia chegar em Campo Verde no final de 2025 (primeiro terminal), depois seguir para ramal de Cuiabá e continuar a extensão até Nova Mutum, com previsão de chegada em 2028

O novo traçado dos trilhos, alterado pela Rumo, deve passar praticamente por dentro da cidade, afetando principalmente os bairros Maria Amélia e Rosa Bororo, além de cortar uma área de preservação ambiental de cerca de 250 hectares.

Existe uma grande preocupação com os impactos negativos devido a proximidade dos trilhos de bairros residenciais da cidade. Além disso, há a suspeita de que
a empresa não esteja seguindo o traçado de ampliação de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, em cumprimento ao licenciamento ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Fato negado pela empresa.

Júnior Mendonça reforçou que a Câmara, nem mesmo a sociedade vão aceitar imposições que venham oferecer prejuízo e risco à população. Apontou a falta de diálogo e transparência por parte da Rumo e que pediu a suspenção das obras em regiões próximas ou dentro do perímetro urbano, em especial na região próxima ao bairro Maria Amélia e Córrego Escondidinho.

Medida semelhante também já foi adotada pelo Executivo em consonância com o pensamento da Câmara de vereadores. O prefeito José Carlos do Pátios (PSB), já determinou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Procuradoria Geral do Município (PGM), que tomem medidas no sentido de evitar o avanço das obras, sem que haja uma discussão sobre o traçado que deverá ser implementado. Essa discussão deve ser protagonizada pela Câmara de vereadores.

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