O governo federal decretou nesta quarta-feira (12) o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares no Brasil até o final deste ano letivo. A medida removerá gradualmente as Forças Armadas das escolas públicas. Após ter conhecimento dessa movimentação do Ministério da Educação (MEC), o deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB) manifestou insatisfação com a decisão através das suas redes sociais.
De acordo com o parlamentar, os critérios técnicos e indicadores positivos não foram levados em consideração.
Cláudio Paisagista destaca que a decisão do Governo Federal é de cunho exclusivamente político em destruir um modelo bem-sucedido e implantado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O programa era uma das prioridades na gestão anterior.
“O Ministério da ‘Educação’ do PT decide encerrar o programa das escolas cívico-militares. É de conhecimento público que as escolas são cada vez mais procuradas e se diferenciam pela seriedade, disciplina e hierarquia. Essas escolas também sempre se destacam entre as melhores notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Somente em Mato Grosso serão sete escolas desmobilizadas em cinco cidades. É lamentável ver o rumo que o nosso país está tomando nas mãos desse desgoverno”, afirma Cláudio Ferreira.
O parlamentar ressaltou ainda que não existem argumentos razoáveis para o fim do programa nacional e que essa ação não passa de “mais um gol contra desse desgoverno petista, um gol contra a população e ao país”, concluiu o deputado conservador.
Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (UB) garantiu que decisão não afetará as escolas militares do estado. No estado existem 26 escolas estaduais militares e uma federal.
“As escolas militares estaduais tem dado bons resultados educacionais e disciplinares, por isso vamos continuar com esse modelo”, assegurou o governador.