Os secretários de Segurança Pública dos nove Estados da Amazônia Legal conheceram o programa em apresentação feita pelo secretário de Segurança Pública, César Roveri. Logo após, cinco secretários solicitaram reuniões individuais para conhecimento técnico do modelo de monitoramento digital que emprega a inteligência artificial na prevenção e repressão à violência.
A primeira reunião, com a equipe da Secretaria de Segurança do Amapá, já está agendada para esta sexta-feira(16.06), na Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso. Há outras reuniões, presenciais e virtuais, agendadas para as próximas semanas com outros Estados.
O secretário da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Roraima, André Fernandes Ferreira, disse que ficou impressionado com a forma como o Vigia Mais MT foi implementado, especialmente por sua funcionalidade e a tecnologia que está em operação. Ele observou que em seu Estado há câmeras de monitoramento voltadas à segurança, mas, ao contrário de Mato Grosso, não dispõe de mecanismos que trabalham a inteligência artificial.
“Vamos utilizar a experiência de Mato Grosso para levar uma condição melhor à segurança pública. O modelo que conhecemos aqui se mostra mais eficiente e, com certeza, levará muitos benefícios à população de Roraima”, completou Ferreira. O secretário adiantou que já está conhecendo os trâmites legais e administrativos para adaptar o programa à realidade de seu estado.
Para o secretário César Roveri, o mais importante do reconhecimento do Vigia Mais MT como um programa eficiente é a possibilidade de transformar os Estados da Amazônia Legal em uma macrorregião integrada digitalmente. “É fazer com que essa vigilância, com uso da inteligência artificial, melhore os resultados no combate à criminalidade em todos os Estados”, destaca Roveri.
Lançado há menos de três meses, o Vigia Mais MT já está em 86 municípios mato-grossenses.
O programa
Criado pela lei 11.766/2022, o Estado investiu R$ 22,5 milhões na aquisição de 15 mil câmeras de monitoramento em segurança pública para os 141 municípios. O Governo doa os equipamentos e o parceiro, município ou entidade de interesse coletivo, se responsabiliza pela instalação e manutenção.
Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais. Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros.
São três modelos de câmeras com diferentes funcionalidades. As fixas para monitoramento de vias, as OCRs que fazem a leitura de placas e monitoram veículos em tempo real e as Speed Domes para captura de imagens em 360 graus com alcance de 2km.
Entre os recursos de inteligência artificial oferecidos estão a leitura facial e de placas, além da identificação de características como cor e marca do veículo, e análise e produção de relatórios.
Fonte: Governo MT – MT