A parceria, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17.05), beneficiará projetos selecionados pelo Edital nº 38/2022, do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III, com investimento de mais de R$ 7 milhões, sendo R$ 5,9 milhões de repasses federais e R$ 1,7 milhão de repasse estadual.
No âmbito desse programa, Mato Grosso será beneficiado com a execução de 86 bolsas de pós-graduação, sendo 64 para mestrado, 16 para doutorado e 6 para pós-doutorado. Essas bolsas visam cobrir um período de 60 meses, durante os quais serão admitidos trabalhos para formação de pessoal altamente qualificado em áreas estratégicas do estado. O programa está previsto para começar ainda neste mês e tem seu encerramento estimado para abril de 2028.
“O Edital nº 38/2022 do PDPG vem para consolidar programas de pó-graduação nos estados. A iniciativa contribui para a redução das assimetrias regionais, ampliando a formação de pessoal qualificado em temas prioritários no Estado”, destacou o presidente da Fapemat, Marcos de Sá.
De acordo com Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), professor doutor Allan Kardec, o investimento realizado por meio do programa eleva Mato Grosso a um outro patamar de desenvolvimento acadêmico. “Sabemos que é por meio das pesquisas que melhoramos a qualidade vida do nosso povo. Com essa cooperação, é a Fapemat e Seciteci contribuindo para o desenvolvimento intelectual e, especialmente, o crescimento do nosso Estado”, ressaltou.
O PDPG tem como objetivo ampliar a formação de pessoal altamente qualificado em temas prioritários para cada estado. Nesse programa, a Capes e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) ou Instituições de Ensino Superior (IES) trabalham em conjunto, sendo as próprias FAPs ou IES responsáveis por definir os eixos temáticos para promover o desenvolvimento econômico, educacional e social em cada estado.
Mercedes Bustamante, presidente da Capes, ressaltou a importância de compreender as assimetrias regionais antes de desenvolver programas e políticas, enfatizando que a Capes busca ouvir os atores estaduais, municipais e regionais para tomar decisões mais acertadas. O presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Odir Dellagostin, destacou que a parceria com os estados é relevante porque, embora a União seja a maior detentora dos recursos, são as instituições locais que possuem o conhecimento das particularidades que muitas vezes não são conhecidas em Brasília.
Fonte: Governo MT – MT