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Sempras e MP anunciam programação do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

| Por
Wheverton Barros

A secretária de Promoção e Assistência Social, Fabiana Rizati e a Promotora de Justiça da Infância e Juventude, Patrícia Dohler, reuniram a imprensa na manhã desta quinta-feira (11), na sede da secretaria, para falar sobre a programação alusiva ao dia 18 de maio que é marcado pelo combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Conforme Rizati, “a Sempras, tem planejado ações integradas com as demais estruturas de saúde e educação, para que se leve conhecimento e a discussão para os profissionais das referidas pastas que estão na base dos territórios, consigam identificar e monitorar os problemas que as crianças e os adolescentes vivem no seu ambiente familiar e nas suas vivências diárias. Então a Secretaria tem trabalhado no aspecto da formação, onde foi feita uma parceria com a UFR (Universidade Federal de Rondonópolis) este ano, onde nós iniciamos as capacitações que vão decorrer durante todo o mês de maio, com temáticas abordando a questão do abuso e da exploração sexual da criança e do adolescente, objetivando alcançar um maior número de conhecedoras de informações e multiplicadores que possam nos ajudar no combate dessa problemática”, explicou Fabiana Rizati.

A secretária ainda falou sobre a programação alusiva ao dia 18, onde a Sempras se preocupou em difundir esse conhecimento para as várias políticas de atuação, para que se fizesse chegar até a ponta onde estão as crianças afetadas.

“No dia 18 de maio, vamos ter uma grande caminhada pelas ruas centrais da cidade, onde distribuiremos material gráfico (panfletos educativos/orientativos) para dar maior visibilidade a campanha e é importante frisar que o Ministério Público, a Justiça e todos os organismos de políticas públicas do município, estão envolvidos nessa causa para que a gente consiga minimizar todos estes sofrimentos, cuja grande luta nossa, compreende em diminuir a revitimização dessa criança que já sofre e depois por várias vezes, tem que refazer todo o processo”, explicou. Daí a importância do debate em se preocupar muito mais com a qualificação e capacitação dos atores que atendem às crianças e adolescentes.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Para a Promotora da Infância e Juventude, Patricia Dohler, “o MPE está envolvido em vários projetos que estão sendo executados no município nesse mês de maio e tem o dia 18 de maio como o Dia Oficial do Combate ao Abuso e a Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, onde algumas iniciativas serão realizadas como a passeata e que são inciativas para que a gente assegure essa visibilidade e a necessidade de desencadear ações protetivas”, externou.

Por outro lado, ainda segundo a promotora o MPE está envolvido nas capacitações e palestras voltadas às próprias crianças e adolescentes para que elas consigam identificar, já que muitas vezes, a depender da idade, que elas não entendam que o que elas estão sofrendo é uma forma de abuso e então auxiliá-las nessa autoproteção.

E, que os atores que convivem diariamente com essas crianças possam identificar sinais que identifiquem abuso e possam saber como agir, justamente para evitar a revitimização, o excesso de perguntas a respeito do que aconteceu e, saibam agir diante de um relato espontâneo, com o encaminhamento rápido e eficiente para a rede de modo que essa criança não seja obrigada a ficar repetindo esse relato. O objetivo conforme a promotora é encaminhar a criança de forma mais rápida possível para atendimento, assegurando proteção e sendo tomadas medidas de identificação e responsabilização dos possíveis agressores.

Ainda conforme a promotora, o MP vai participar de ações com a Seduc/MT, realizando palestras para os coordenadores e diretores de unidades educacionais da rede de ensino, sempre com essa visão, para que surta efeito ao longo do ano.

POR QUE DO DIA 18?

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. O fato ficou conhecido como o “Caso Araceli”.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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