Somente o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), unidade da Secretaria de Estado Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), retirou de circulação 2,5 toneladas de entorpecentes entre janeiro e fevereiro deste ano, com prejuízo estimado ao crime organizado de R$ 60,7 milhões.
De acordo com o comandante do Gefron, tenente-coronel PM Manoel Bugalho Neto, Mato Grosso tem 980 quilômetros (km) de fronteira, sendo 750 km de limite seca sem a intercorrência de água e que exige um grande trabalho de patrulhamento.
“O Gefron é responsável pela segurança na fronteira com foco nos crimes transfronteiriços, que no caso de Mato Grosso envolvem as drogas e armas vindas da Bolívia. Outro combate expressivo é o de veículos (roubados ou furtados) sendo levados para Bolívia e, contra esses crimes, o Gefron tem se colocado como uma grande barreira”, afirma Bugalho.
Em fevereiro passado, duas operações conjuntas das forças estaduais de segurança com a Polícia Federal (PF), resultaram na prisão de um piloto e apreensões de uma aeronave e de aproximadamente 2,2 toneladas de cloridrato de cocaína.
Uma das apreensões, de 462 kg e uma aeronave (Cesna Aircraft), aconteceu no aeroporto de Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá). Nessa, o piloto, um homem de 25 anos, foi preso em flagrante delito. A segunda e maior apreensão, de 1,7 tonelada, ocorreu na região do Pantanal mato-grossense, no município de Poconé (110 km ao Sul de Cuiabá).
Agora em março, o Grupo de Fronteira prendeu 20 traficantes e apreendeu 650 kg de entorpecentes, 540 munições e 14 veículos. No dia 22 deste mês, dois homens, de 19 e 53 anos, foram presos com 143 tabletes de substância análoga à maconha e cocaína, que pesavam aproximadamente 114,5 quilos de entorpecentes, às margens da BR-163, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá). ;
Esta ação foi realizada de forma conjunta entre policiais militares do Gefron, da Força Tática da 14ª Companhia Independente e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Mato Grosso do Sul (MS).
As apreensões fazem parte também do trabalho repressivo realizado pela Polícia Militar (PM), Polícia Judiciária Civil (PJC) e do Ciopaer, bem como do apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Fonte: Governo MT – MT