O delegado João Paulo Praisner concluiu, nessa terça-feira (7), o inquérito que apurou a morte da bancária Leidiane Souza Lima, de 34 anos, no dia 27 de janeiro, em Rondonópolis. Antenor Alberto de Matos Salomão, suspeito de matar Leidiane, foi indiciado pelo crime de feminicídio.
O delegado também representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça.
O advogado Thiago Rannieri, que representa Salomão, informou, em nota, que não concorda com a conversão da prisão temporária preventiva. “A inocência de Salomão no caso em tela é latente e será provada judicialmente”, explicou a defesa.
Leidiane foi morta a tiros na Rua Santo Antônio, no Bairro Parque São Jorge. Ela saía de casa para o trabalho quando um homem em uma moto sem placa se aproximou dela e efetuou os disparos.
De acordo com as investigações, o crime foi minuciosamente premeditado por Alberto. Ele foi o autor dos disparos contra Leidiane.
Ainda segundo a polícia, o suspeito ainda teria sentimento amoroso pela vítima, que não foi correspondido, o que teria motivado o crime. Ambos estavam em litígio em relação à guarda judicial da filha.
O crime
Leidiane era funcionária de um banco em Rondonópolis e saía de casa para o trabalho, quando um homem, em uma moto sem placa, se aproximou dela e efetuou os disparos. A Polícia Militar foi acionada, mas o suspeito fugiu. A vítima morreu no local.
Leidiane deixou três filhos — dois meninos, de 13 e 8 anos, e uma menina, de 2 anos.
Antenor Alberto de Matos Salomão foi preso no dia 6 de fevereiro durante o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Salomão já foi condenado a oito anos de reclusão, regime integralmente fechado, por estupro e atentado violento ao pudor praticados em São Paulo no ano de 2003.
Ele segue preso na Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis.
Fonte: Folha Max