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Preso gastou R$ 15 mil numa noite em casa noturna de Cuiabá

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O delegado Pablo Carneiro revelou na manhã desta terça-feira (7) que um dos alvos da “Operação Gênesis” chegou a gastar R$ 15 mil em uma única noite numa casa noturna, em Cuiabá. O banda ostentava com os valores subtraídos por meio de golpes virtuais.

A segunda fase “Operação Gênesis” foi deflagrada pela Polícia Civil. Até o momento, 36 das 54 ordens de prisão já foram cumpridas, sendo a maior incidência de criminosos localizados no bairro Despraiado, na Capital.

Dois dos integrantes da quadrilha foram identificados morando em Portugal. A Polícia Civil solicitou apoio internacional para localizar esses alvos. 

Alguns membros da quadrilha foram identificados como David Henrique de Arruda, Willian Paulo Bordin da Silva, Rangel Félix Santana e João Vitor. Estes suspeitos seriam membros do Comando Vermelho e também atuam com outros crimes. 

Durante a investigação, foram identificadas vítimas em 13 estados do Brasil. Pelo 20 delas, somam o prejuízo que ultrapassa R$ 1 milhões, mas os investigadores acreditam que esse valor pode ser maior. “Esses indivíduos costumam ostentar muito nas redes sociais. Temos vários vídeos deles gastando muito. Temos informações de um dos suspeitos que foi preso, em apenas uma noite, gastou R$ 15 mil em um boliche da cidade”, explicou Pablo.

Conforme a titular da Delegacia de Estelionato, Luciani Pereira, a investigação começou no ano passado, sendo que a primeira fase da “Operação Gênesis” foi deflagrada em 19 de junho. “A organização está em Cuiabá, mas aplica golpes no Brasil todo”, confirmou a delegada.

Além do crime de estelionato, os investigadores conseguiram provas suficientes para definir a quadrilha como uma organização criminosa. O bando fazia repasse e pagava taxas para uma facção criminosa para atuare nos golpes virtuais na região de Cuiabá.

“Inicialmente achamos que poderia ser só uma associação criminosa, mas nós conseguimos delimitar todos os contornos necessários para qualificar esse grupo como uma verdadeira organização criminosa, com a divisão de tarefa entre os seus membros, inclusive utilizavam a lavagem de capitais para poder dissimular a origem ilícita dos valores”, afirma Pablo.

Conforme o delegado, o grupo é predominante de Mato Grosso e atua há pelo menos dois anos com vários escritórios espalhados pelo estado. A maior parte do grupo é formado por mulheres, segundo o delegado.

Os suspeitos preferiam captar mulheres para atuar no crime, pois a imagem feminina passava mais credibilidade às vítimas. Os golpes mais comuns eram os de perfil falso e de falso anúncio de vendas.

Fonte: Folha Max

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