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Preso por extorquir ex-prefeito, advogado é achado morto na cadeia em MT

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Um advogado identificado como Davi Souto da Silva, de 42 anos, foi encontrado morto por policiais penais no final da tarde de segunda-feira (13), em uma das celas do Centro de Ressocialização de Sorriso (420 km a norte de Cuiabá). Ele estava aguardando a soltura já que a prisão por extorsão havia excedido o limite.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), os policiais penais que estavam de plantão relataram à Polícia Civil que foram chamados pelos detentos que dividiam a cela com a vítima. Eles contaram que Davi estava passando mal.

Os agentes encontraram Davi sem sinais vitais, caído no chão. O corpo foi levado para a recepção da cadeia.

A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada e constatou que a vítima tinha sinais de espancamento. O preso tinha hematomas nos olhos, na cabeça e sinais de que havia sido enforcado com corda ou fio.

O preso dividia cela com outros 19 presos. A Polícia Civil vai investigar o crime. 

Peritos relataram que as evidências se perderam pelo fato do corpo ter sido retirado da cela. Além disso, as equipes não tiveram acesso ao local de onde ele foi morto. 

Crime 

Davi foi preso com outros quatro comparsas apontados pela Polícia como integrantes de um grupo criminoso que invadiu a fazenda do ex-prefeito e tentou extorquir R$ 800 mil para quitar suposta dívida relativa às terras ocupadas por Gilmar Mocellin. Diante de indícios e evidências contra o grupo como documentos, fotos e relatos da vítiima e testemunhas, ficou demonstrada a participação dos acusados.

Dessa forma, todos tiveram a prisão preventiva decretada. A defesa ainda alegou que conduta imputada ao foragido da Justiça não se insere na atuação de organização criminosa. Esses argumentos não foram suficientes para convencer o ministro Edson Fachin, relator do HC protocolado no Supremo no dia 8 de abril do ano passado.

Em seu despacho, o ministro citou trecho da prisão preventiva decretada pelo juiz da Comarca de Guirantiga onde constam os motivos da prisão apontando que provas da existência do crime de extorsão. 

Fonte: Folha Max

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