Diego Kaliniski, de 26 anos, morto por um policial militar na madrugada deste domingo (5), após resistir a abordagem, possui passagens criminais pelo mesmo delito que ocasionou sua morte durante uma confusão entre populares e os militares na cidade de Vera (458 km de Cuiabá). Diego foi morto durante uma abordagem em uma ocorrência por perturbação de sossego, na qual ele reagiu, agrediu um dos militares, tomou o cassetete e avançou contra o PM.
Conforme com a Polícia Militar, Diego possui registros policaiis por lesão corporal, usar veículo em volume e frequência não autorizada, desobediência, desacato e resistência. O rapaz foi morto por seis tiros. O irmão dele, Dhione Kaliniski, de 31 anos, também foi baleado.
A vítima se recusava a entrar na viatura e, segundo consta, teria partido para cima dos agentes de segurança pública. Pessoas que estavam no local fizeram imagens e flagraram o exato momento da confusão e dos tiros. Os vídeos viralizaram ainda no domingo em aplicativos de celulares e nas redes sociais.
As imagens mostram populares tentando interferir na abordagem para soltar o jovem que tenta evitar a prisão. Nisso, o homem então caiu no chão. Ele se levanta rapidamente e efetua socos em um dos policiais. O militar sacou a arma e efetuou disparos contra o homem, que caiu no chão ao ser baleado.
Diego teria desacatado os policiais, tomado o talonário de auto de infração e também xingado os PM ‘s, que tentaram algemá-lo e levá-lo para a viatura. Na confusão, o irmão Dhione não permite que o familiar seja preso e também é atingido por um disparo.
As imagens ainda mostram eles desferindo socos, chutes e tentando pegar o cassetete do policial, até conseguir e ir pra cima de um dos agentes de segurança, que revidou sacando a arma e fazendo os disparos de fogo. Diego morreu na hora. Já Dhione também foi baleado e encaminhado para atendimento médico no hospital. O irmão Dhione Kaliniski também tem passagem por lesão corporal, vias de fato, desacato, desobediência, resistência e perturbação do sossego alheio. O caso segue sendo investigado.
Fonte: Folha Max
