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Justiça mantém prisão de engenheiro em MT

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A Justiça manteve a prisão do engenheiro civil Anderson Ramos da Cruz e da presidente da Associação de Amigos e Parentes de Presos de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, Luiza Vieira da Costa, suspeitos de participar da escavação do túnel em direção à Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A decisão dessa quinta-feira (26) é do juiz Wagner Plaza Machado Junior.

O g1 não tenta localizar a defesa dos investigados. A Associação informou que aguarda o resultado das investigações e que lamenta muito o ocorrido, porque a “associação foi criada para ajudar o próximo o menos favorecido, sem realizar nem uma atividade ilícita, e acredita na inocência de todos membros que ali prestam serviços voluntários tentando ajudar o mais necessitado”.

O buraco começou a ser escavado em setembro do ano passado, em uma casa, no Bairro Jardim Industriário, em Cuiabá. O objetivo era chegar até a PCE para libertar presos perigosos e chefes de organizações criminosas.

O túnel tinha cerca de 2 metros de profundidade e 30 metros de extensão. Entre a casa e o presídio há uma distância de aproximadamente 260 metros.

Anderson e Luiza passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão mantida. As partes nada requereram.

Eles foram presos na quarta-feira (25) durante a Operação Armadillo, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Foram expedidos 21 mandados, sendo 8 de prisão, 12 de busca e apreensão e 1 de sequestro de imóvel, que foi a casa onde foi usada para iniciar o túnel. Três pessoas ainda estavam foragidas.

A polícia investiga se o engenheiro seria o responsável pela estrutura do túnel. Já a mulher seria quem contratou os garimpeiros do Piauí para o trabalho.

Presos

De setembro para cá, 14 pessoas foram presas e três adolescentes apreendidos. Outras três pessoas ainda estão foragidas. Entre elas a dona da casa onde o túnel começou a ser aberto.

Eles devem responder por integrar organização criminosa, por tentativa de facilitar fuga de presos.

A casa passou por reforma e até estava venda. Com a operação dessa quarta-feira, ela agora tá à disposição da Justiça.

Com a possibilidade de risco de desabamento, a Defesa Civil de Cuiabá diz que monitora a casa usada pelo grupo criminoso e outras três no entorno dela.

Fonte: Folha Max

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