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Juíza mantém prisão de filho de deputado por duas mortes; ele ficará na PCE

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A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão em flagrante do administrador Carlos Alberto Gomes Bezerra, de 57 anos, e determinou sua transferência da prisão em Campo Verde (131 km de Cuiabá) para a Penitenciária Central do Estado, na Capital, durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (19). Carlinhos Bezerra, como é conhecido, é filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), e confessou ter assassinado a ex-mulher, Thays Machado, de 44 anos, e o namorado dela, Willian César Moreno, de 30 anos, na tarde desta quarta-feira (18), no bairro Consil, na Capital.

A juíza Caroline Schneider Guanaes Simões, da 3ª Vara de Campo Verde, informou que não foi constatada violência durante a prisão e validou o flagrante. Agora, ele será encaminhando para Cuiabá, onde deve ser analisada a conversão para preventiva. O processo ficará a cargo do juiz Wladimir Perri da 12ª Criminal da Capital.

A autoridade policial deve fazer o translado ainda hoje para a Penitenciária Central do Estado (PCE). Houve pedido para que o acusado fique em cela separada por ter curso superior.

Entenda

Carlos Alberto é ex-marido de Thays, os dois tiveram um relacionamento por três anos e estavam separados há cerca de um mês. A mulher estava namorando William há duas semanas. O administrador não aceitava o término do relacionamento e passou a perseguir a vítima, tendo inclusive, a ameaçado um dia antes do crime, motivo pelo qual Thays procurou a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrências.

Após o crime, praticado no bairro Consil, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (18), o suspeito fugiu e foi preso poucas horas depois em uma fazenda, em Campo Verde (131 km da Capital). No local, ele confessou o duplo homicídio e entregou a arma usada por ele, uma pistola calibre 380. Em depoimento, o administrador chegou a alegar estar arrependido, disse sofrer de diabetes e está em estágio de neuropatia. Isso, segundo ele, lhe causou “descompensa emocional”, motivo para ter atirado nas vítimas.

O delegado Marcel Gomes, que está à frente das investigações afirmou que as câmeras de segurança da região demonstraram que ele estava perseguindo a ex-esposa. “Temos informações que ele já vinha rondando o prédio dias antes do crime. a gente tem as imagens que no dia anterior ao crime, na terça-feira, ele já estava rondando o prédio da vítima, então você constata que foi algo pensado, premeditado, e era algo que ele tinha realizando abordagens. Então pessoa que já vinha realizando rondas na casa da vítima de porte de arma de fogo, algo já poderia se esperar”. 

Fonte: Folha Max

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