Um homem de 28 anos, uma investigadora da Polícia Judiciária Civil, de 45, e um polícial penal, de 42, tiveram que ir até a delegacia, por causa de uma desentendimento entre eles, na tarde de sábado (26), em Cuiabá, depois de um rapaz ter confundido o carro dos policiais, que são casados, com o de um amigo. O caso foi registrado pela Polícia Militar, que foi acionada pelo homem, após ser abordado pelo policial penal com uma arma.
Ele contou à PM que havia combinado com um amigo de se encontrarem em um endereço e, chegando ao local, viu um carro igual ao do amigo e foi em direção ao veículo. Relatou que como o vidro do carro não abaixou conforme ele se aproximava, percebeu que seria o veículo de outra pessoa, mas decidiu olhar a placa para confirmar.
Foi quando a mulher – a investigadora da PCJ, dona do veículo – perguntou o que ele queria ali e ele explicou que havia se confundido. Neste momento, segundo o registro policial, o policial penal saiu do carro com a arma em punho e disse: “O que você quer aqui? Quer levar um tiro? Vaza daqui, seu vagabundo. Corre”.
O rapaz, então, disse ao casal para que não atirasse, que era filho de um policial, entrou no carro, deixou o local e acionou a PM. Ele encontrou com uma viatura no caminho e contou o que havia acabado de acontecer.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, enquanto conversavam, o casal chegou ao local e se apresentou aos policiais.
OUTRA VERSÃO
A investigadora contou que estacionou em frente a uma loja para buscar uma encomenda e deixou o veículo ligado, já que o esposo estava dentro, no banco do carona. Ao sair do estabelecimento, viu o rapaz perto do veículo, observando dentro dele.
Foi quando disse, ainda de acordo com o registro do caso na PM, “E aí, cara, o que você está olhando no meu carro?” e o marido desembarcou com arma em punho – uma pistola calibre .40, registrada na Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso – e falou: “O que foi, cara? Pega seu carro e vai embora”.
Os policiais militares, então, orientaram que os três fossem até uma delegacia para as providências cabíveis do caso.
Fonte: Folha Max