Novembro já está quase no fim e com o final do mês está chegando uma das datas mais importantes para o comércio nacional, a Black Friday. Na última sexta-feira do mês, lojistas brasileiros oferecem aos consumidores descontos e preços muito atrativos em compras on-line.
Parece ótimo, né? Mas nem só de vantagens é feita a data. Junto com as promoções também aumentam os casos de fraudes e crimes cibernéticos no país. Por isso, é imprescindível que os consumidores tomem precauções para que não caiam em golpes e possam efetuar suas compras de forma segura.
A equipe de Segurança da Informação da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (CTI/TJMT) destaca que os golpes mais comuns nesse cenário são os de ‘Phishing’. “São sites que direcionam para uma ‘cópia’ do site original, porém de posse do golpista. Assim, quando entrar no site, você vê a página como se fosse original, porém todos os dados são enviados para o criminoso.”
Segundo a Segurança da Informação da CTI, outro tipo de fraude muito utilizada é o ‘Smishing’. “Essa modalidade é uma variação do ‘Phishing’ e ocorre quando mensagens falsas são enviadas via SMS para os usuários. Percebemos um incremento e utilização desta técnica no ano de 2022. Nesses comunicados, os criminosos se passam por gerentes de banco, gestores de lojas e outros profissionais e por meio da troca de mensagens, tentam persuadir os usuários a enviarem voluntariamente os seus dados. Para este período de Black Friday sugerimos não clicar em links e fugir de promoções via SMS.”
“Outro caso comum são os vírus de computador. Eles podem copiar os dados de pagamento na hora da compra depois enviar essas informações para outras pessoas. Uma solução bastante efetiva e recomendada é utilizar cartão virtual de compra única, recomendamos entrar em contato com o correspondente bancário caso haja dúvidas na obtenção do cartão virtual”, afirmou a equipe do TJMT.
Confira abaixo algumas outras dicas que poderão te ajudar nas compras da Black Friday:
Proteja seus dados – Fique atento, verifique o remetente e o endereço do link em comunicados e campanhas recebidas por e-mail ou mensagem. Cheque se a URL são de empresas reais e de remetentes confiáveis. Na dúvida, não clique em nada.
Cuidado com ofertas exageradas – Desconfie sempre. Se o preço estiver muito diferente de outras empresas ou sites seja cauteloso e fique em alerta, provavelmente é golpe.
Crie senhas fortes e utilize duplo fator de autenticação – Com a medida, você protege os próprios códigos e impossibilita o roubo de dados.
Consulte se o endereço da loja possui certificado SSL – O certificado SSL garante a criptografia e proteção dos seus dados e da empresa durante as transações.
Cheque a reputação da empresa – Com os dados do lojista é possível consultar o histórico e a reputação da empresa em sites como o Reclame Aqui. Lá você fica por dentro da experiência de compra de outros usuários e pode evitar uma grande dor de cabeça.
A equipe de Segurança da Informação da CTI também aconselha que não sejam instalados aplicativos sugeridos por qualquer site. “Esses apps geralmente podem conter artefatos maliciosos que comprometem o aparelho e os dados sensíveis e sigilosos dos usuários. Utilize também um antivírus atualizado para proteção extra e em caso de dúvidas não clique! Persistindo a dúvida, nos contate para auxiliarmos.”
Delegacias Especializadas – Para os casos de crimes virtuais, as capitais brasileiras geralmente possuem delegacias de polícia próprias para tratar do assunto. Em Cuiabá, a delegacia recomendada é a Gerência Especializada de Crime de Alta Tecnologia (GECAT), localizada na Av. Coronel Escolástico, 346. O telefone da unidade é o (65) 3613-5625.
O assessor de Segurança da Informação da CTI, Danyllo Carvalho, finalizou com um importante conselho aos usuários: “Nesta Black Friday, com tantas propagandas de promoções irresistíveis, a dica é desconfiar e não sair clicando em qualquer anúncio, por mais atrativo que ele seja. Na dúvida, não clique!”.
Marco Cappelletti
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT