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Escola nega maus tratos e revela que mãe foi denunciada ao Conselho Tutelar

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O proprietário de uma escola particular no bairro Jardim das Américas, Alexandre Rayel, refutou as acusações feitas pela mãe de uma das alunas, Caroline Carvalho Santos, denunciando que sua filha sofreu maus tratos na unidade. Ao FOLHAMAX, Alexandre afirmou que a escola realmente sabia que a menina tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que mãe matriculou a menina na escola por uma indicação, pois a unidade é conhecida por ser referência na inclusão desses alunos.

Sobre as acusações de que a coordenação da escola ligava para a mãe depois da menina matriculada Alexandre revela o motivo. “O que a escola sempre cobrava da mãe é o acompanhamento da menina por algum psicólogo, algum psiquiatra fora da instituição porque as crianças que apresentam esse Transtorno do Espectro Autista ela precisa de um acompanhamento fora da escola e esse acompanhamento não era feito”, revelou ele.

Ele ainda explicou que a mãe demorou para entregar o laudo que comprovava que a menina tinha o transtorno. Depois disso, a coordenação havia pedido que a mãe repassasse o contato da psicóloga que acompanhava a filha afim de conversar com o profissional para que em conjunto conseguisse dar o melhor tratamento.

Foi nesse momento que, segundo ele, a escola descobriu que Lorena não estava sendo atendida por um psicólogo. Esse seria um dos motivos que a escola denunciou a mãe para o Conselho Tutelar.

Questionado sobre a acusação da menina ter sido entregue para a mãe defecada, Alexandre explicou. “Nesse dia a criança acabou fazendo as necessidades e ela não deixava que a funcionária a limpasse. Como depois de um tempo, a criança pode apresentar qualquer tipo de problema, ligamos para a mãe e ela não atendia, atendendo muito depois, porque a criança com esse transtorno começa a se debater e pode se machucar. Tudo para o bem da criança nós ligávamos para a mãe”, explicou.

Sobre o episódio que a menina foi gravada após tirar a roupa e tomar banho na ducha, Alexandre revelou o motivo. “Antes da denúncia, já tínhamos entrado em contato com o Conselho Tutelar e eles nos orientaram pra gravar, principalmente se acontecesse algo, nós estaríamos respaldados. Pra mostrar inclusive pra mãe”, afirmou.

Alexandre ainda explicou que a escola tem 14 câmeras e poderão ser requisitada quando necessário. “Quando os pais querem ver seus filhos eles podem acionar as imagens. Por isso, os pais tem tanta confiança no trabalho da unidade escolar”, destacou

Alexandre ainda questionou por que a mãe demorou tanto para denunciar a escola. “Ela fez o boletim de ocorrência no dia 13 e o ocorrido que ela narra foi no dia 7. Porque ela não foi no dia? Os machucados provavelmente foram em outro lugar”, sugeriu.

Fonte: Folha Max

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