A nova composição da presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso conta com duas mulheres, a desembargadora Clarice Claudino eleita presidente e a desembargadora Maria Erotides Kneip, vice-presidente. Vale lembrar que a primeira presidente do TJ foi a desembargadora Shelma Lombardi de Kato no biênio 1991-1993. Só após 28 anos o judiciário passou a ser presidido novamente por outra mulher, a desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, atual presidente do TJ, que ganhou também notoriedade ao assumir interinamente o cargo do executivo estadual em 2021 por poucos dias. Ela foi a segunda mulher na história do estado a assumir o cargo mais elevado.
Para a primeira-dama do estado, Virginia Mendes, a ocupação de cargos tão expressivos por duas mulheres demonstra que a sociedade está evoluindo. Ela parabenizou as desembargadoras pelo sucesso, destacou a importância dos espaços conquistados, e ainda alertou que é preciso mais oportunidades.
“Fico feliz por ver grandes mulheres em cargos de lideranças tão expressivos, tenho certeza que as mulheres e o povo mato-grossense estão muito bem representado. Essa sem dúvida é uma evolução e conquista, mas ainda é preciso ter mais equidade. Ter mulheres tão preparadas e respeitadas no poder é uma questão de contar com a participação de uma parcela da população marcado por um passado de discriminações, lutas e dificuldades”, comentou Virginia.
Virginia fez questão de pontuar o que os cargos ocupados por duas mulheres podem representar para as crianças, os adultos de amanhã. “A presença feminina em cargos de destaque reforça representatividade a ser vislumbrada por meninas e meninos na infância. As crianças precisam compreender que nós mulheres podemos ser o que quisermos, e isso começa pelo exemplo que estamos assistindo em nossa sociedade”, completou a primeira-dama.
A eleição da nova diretoria do Poder Judiciário compreende o biênio 2023/2024 ocorreu na última quinta-feira (13.10). O corregedor-geral eleito é Juvenal Pereira da Silva.