Uma jovem da cidade de Nova Mutum faz manobras arriscadas com sua moto na cidade de Nova Mutum (a 242 km de Cuiabá) sem habilitação. Pamela Cristina da Silva de 25 anos nunca teve envolvimento com o crime.
Ela já foi detida por pelo menos oito vezes por pilotar de maneira arriscada e se intitula “má influencer” no seu Instagram. A prática de empinar motos “o grau” surgiu nas periferias e nos famosos “rolezinhos” e ainda é vista por muitos com maus olhos pela periculosidade e o risco que o piloto corre empinando a motocicleta apenas com a roda traseira.
Para os adeptos é sinônimo de lazer e socialização na execução de extrema ousadia.
Eles se encontram geralmente nos domingos e feriados em lugares afastados, evento divulgado e esperado por eles pela semana nas redes sociais. Pamela em uma entrevista ao site Olhar Conceito contou que tem paixão por empinar motos e pela sensação que o “grau” proporciona.
“A primeira vez que a pessoa empina, mesmo que seja na garupa, não tem como não se apaixonar. É uma experiência fora do normal. O grau é uma paixão e, para mim, é melhor esporte do mundo. A galera é muito unida, todo final de semana estamos juntos. Hoje é feriado, daqui a pouco estamos todos lá”.
Ela ainda contou que muitas vezes precisa fugir, porque mesmo se encontrando em lugares distantes a polícia é informada da localização e prende os adeptos. “Já fui detida várias vezes, oito mais ou menos. Não foram todas as vezes com a moto que tenho hoje, acho que já tive umas seis e já fui presa empinando com todas elas […]” explicou ela.
Aos adeptos é preciso fugir da infração gravíssima prescritas no Código de Transito Brasileiro (CTB) com a suspensão automática da permissão pra dirigir, além da apreensão da motocicleta e a detenção do praticante.
Fonte: Folha Max