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Médica de MT morta em acidente no DF também era cantora

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A médica Karen Padilha, de 26 anos, que morreu em um acidente na DF-290, no município de Novo Gama, no entorno do Distrito Federal, conciliava a carreira de cantora com a área da saúde. Karen morreu após bater contra um caminhão na rodovia nessa quarta-feira (5).

Natural de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, Karen aprendeu a tocar instrumentos e a cantar com professores de música quando era criança. A ideia de cantar surgiu em uma programação infantil da Igreja Adventista.

A família da médica decidiu, então, montar um quarteto, composto por ela, o irmão e primos. Em 2008, foi o lançamento do CD do grupo. Em 2012, Karen foi para o Instituto Adventista de São Paulo (IASP) terminar o ensino médio, onde participou de um coral.

Depois, Karen teve a ideia de gravar um CD solo, que foi lançado em 2013. Dois anos depois, lançou outro CD na Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Rondonópolis.

Segundo a agenda da cantora, disponibilizada no site onde compartilhava sua história e feitos da carreira artística, Karen faria um show em Uberlândia (MG), no dia 14 deste mês. Como médica, Karen trabalhava no município de Novo Gama há cerca de um ano.

A Prefeitura da cidade emitiu nota de pesar e comunicou o falecimento da servidora. “Lamentamos o ocorrido e desejamos forças a família e amigos”.

“Ela era uma pessoa humilde, humana, prestativa, brincalhona e o sorriso era sua marca principal. Sempre prestativa e atenciosa com todos. Começou na unidade trabalhando como voluntária e quando formou, foi contratada pelo município. Deixou uma equipe inteira devastada com sua partida prematura”, disse uma enfermeira que trabalhava com Karen em um Pronto Atendimento.

Também nas redes sociais outras pessoas que trabalhavam com a médica lamentaram a morte. “Ela era mais que uma colega de trabalho, era uma amiga. Nos solidarizamos com demais familiares e amigos”, disse uma colega profissional da saúde.

“Nossa, que triste. Uma excelente médica, sempre me atendeu muito bem. Deus conforte a família”, escreveu uma paciente.

Fonte: Folha Max

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