Uma aluna da Escola Estadual Professor João Florentino Silva Neto, situda no Distrito de Caramujo, em Cáceres (225 km de Cuiabá), recebeu mensagens no WhatsApp com ameaças de massacre. A autoria das mensagens é desconhecida, mas quem as escreveu demonstra ter conhecimento e informações sobre a estudante e ameaça que vai promover um ataque na escola em que ela estuda.
A jovem, inclusive, é chamada pelo nome e alertada que o celular de uma amiga dela já teria sido hackeado. Ela, por sua vez, não se intimida e xinga o autor das mensagens. “Em filha da puta tô mi fudendo merda vai manda mensagem pra o cão porra”, reage a garota, sem medo da intimidação.
Nas mensagens enviadas de forma anônima, – pois o número de telefone utilizado não fica disponível -, a pessoa alega ser do Rio de Janeiro e afirma ter recebido um “convite para fazer um massacre” na sexta-feira.
A garota pergunta quem está enviando as mensagens e do outro lado quem escreve alega se tratar de um amiguinho. “Vou matar todo mundo de escola”, diz a pessoa ao alegar que já teria invadido o ceular de uma amiga da jovem que recebe as mensagens com ameaças.
Em outra parte, quem escreve as mensagens tenta intimidar a estudante alegando ter informações sobre sua rotina e sua residência. “Sei onde vocês duas mora. Vou fazer esse massacre sexta feira. Vou matar voces e depois os seus pais”, diz trecho das mensagens.
Não há informções se a jovem registrou algum boletim de ocorrência e nem se ela acionou a direção da escola para tomar conhecimento da situação.
No início desta semana, a Polícia Civil prendeu um rapaz de 18 anos por criar um perfil falso e ameaçar cometer uma chacina na Escola Estadual Cívico-Militar Senador Mario Motta, que também está situada em Cáceres. Ele utilizou o Facebook para publicar uma mensagem com ameaças, pois alegou que era vítima de bullying juntamente com outros alunos.
Fonte: Folha Max