A Polícia Militar prendeu, no início da madrugada deste sábado (1º), Eduardo de Farias Ribeiro, de 34 anos. Ele foi o autor dos tiros do triplo homicídio ocorrido na noite de sexta-feira (30), em uma quitinete de Rondonópolis. O homem, que tinha um mandado de prisão em aberto por furto, confessou o crime e também relatou ter sido o responsável por três outras mortes, em Mato Grosso e no Paraná.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM recebeu uma denúncia anônima, informando que o autor dos disparos do triplo homicídio seria um morador da quitinete em frente à que as vítimas moravam. Os policiais foram ao local, o abordaram e Eduardo acabou confessando o crime.
Os policiais encontraram a arma do crime, um revólver calibre 38, perto da porta de entrada, dentro de uma bota. O autor dos disparos relatou que discutiu com uma das vítimas e foi até sua residência, voltando armado e disparando contra o vizinho. Em seguida, ele recarregou o revólver e matou o outro morador da quitinete ao lado, que estava no banho.
Ele contou ainda que atirou na terceira vítima, uma mulher de 53 anos, após ela ter tentado agredi-lo. O homem contou ainda que após os homicídios, tomou banho, lavou as roupas que estava usando e até mesmo uma bota, pois ela havia deixado ‘pegadas’ na cena do crime. Eduardo de Farias Ribeiro, que tinha um mandado de prisão em aberto por furto, desde maio deste ano, confessou aos policiais ainda ter matado outras três pessoas, nos últimos dez anos.
Segundo o autor do crime, ele também foi o responsável pela morte de um tio, em 2012, de uma mulher, com quem mantinha um relacionamento, em 2019, no município de Loanda (PR), tendo jogado seu corpo em um rio. Ele confessou também o assassinato de um homem identificado como Rafael da Silva Santos, em março deste ano, em Rondonópolis.
VÍTIMAS TINHAM HISTÓRICO COM A JUSTIÇA
As três vítimas do triplo homicídio ocorrido na noite de sexta-feira, em Rondonópolis, foram identificadas como Márcia Henrique de Azevedo, de 53 anos, Eduardo Sousa Mendes e Marcelo Henrique da Silva Cardoso, de 20 e 21 anos. Dois deles tinham passagem pela polícia e o outro foi arrolado como testemunha em um caso.
Segundo a Polícia Militar, Márcia Henrique de Azevedo teve contra ela um boletim de ocorrência por “outras fraudes”, em 2020. Já Marcelo Henrique da Silva Cardoso tinha contra ele um registro de receptação e corrupção de menores, neste ano. Já a vítima Eduardo Sousa Mendes havia sido arrolado como testemunha, em 2021, em um caso de tráfico de drogas.
Fonte: Folha Max
