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PJC deflagra operação contra envolvidos no sumiço de transexual em MT

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cáceres, deflagrou nesta terça-feira (20.09), a Operação Samantha para cumprimento de seis mandados judiciais contra alvos investigados pelo desaparecimento da cabeleireira Samantha Armando Lima da Silva, de 28 anos. A vítima era transexual e está sumida desde junho de 2021. 

Foram cumpridas duas ordens de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, decretados pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Cáceres, após a representação da delegada DEDM, Paula Gomes Araújo. O cumprimento dos mandados contou com apoio das equipes da Delegacia Regional, 1ª Delegacia (Cisc) e Delegacia Especial de Fronteira, além do Corpo de Bombeiros.

Investigações e prisões 

As investigações da DEDM de Cáceres iniciaram após a transexual e cabeleireira Samantha desaparecer em 08 de junho do ano passado, depois que saiu para fazer atender uma cliente na região do Facão e nunca mais retornou.  

No decorrer da investigação, um mototaxista, que deu carona para a vítima no dia do seu desaparecimento, foi preso no final do mês passado, em Alta Floresta. 

Nesta terça-feira, a Polícia Civil prendeu uma mulher de 42 anos e um homem de 45 anos, que são investigados por envolvimento no desaparecimento da vítima. O homem tem diversas passagens criminais, inclusive, com condenação pelos crimes de tráfico de drogas e roubo majorado.

Em um dos endereços alvos das buscas, os policiais apreenderam, na casa de um armeiro da cidade, diversas armas de fogo, espingardas, munições e um revólver calibre 38. A delegada Paula Araújo explica que, embora não tenha sido localizado o corpo, todos os elementos colhidos até o momento apontam que as três pessoas presas até o momento estão envolvidas no desaparecimento de Samantha. 

“A Polícia Civil pede a qualquer pessoa com informações, que levem ao paradeiro do corpo da vítima, para entrar em contato pelo 197. O sigilo da informação é garantido”, reforça a delegada.  As investigações continuam para a conclusão do inquérito. As prisões temporárias têm prazo de 30 dias.

Fonte: Folha Max

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