A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Juruena, no noroeste do estado, cumpriu nesta semana a prisão de uma mulher de 36 anos investigada pelo homicídio do companheiro, Jardel Pereira Moraes de Souza, 26 anos, cujo corpo foi encontrado há quase três meses no rio Canamã, no município de Colniza (1.065 Km de Cuiabá). .
A investigação está em andamento e a Polícia Civil apura se há envolvimento de outras pessoas no crime. Jardel era morador de Juruena e seu corpo foi encontrado em 29 de junho, com as mãos amarradas e marcas de disparo de arma de fogo. Uma pessoa viu o corpo no rio e acionou a polícia.
A partir da localização da vítima, a delegacia da Polícia Civil de Juruena iniciou as investigações, que levaram à identificação de uma mulher que teve envolvimento com o crime e tinha um relacionamento com Jardel. Na noite do homicídio, a vítima foi retirada de sua residência, onde morava com a investigada. E, depois de morta, teve o corpo desovado no rio Canamã.
No decorrer da investigação, a Polícia Civil apurou que amigos e familiares da vítima receberam mensagens enviadas do celular de Jardel, se fazendo passar por ele, dizendo que iria embora de Juruena e passaria a morar em Juína. As mensagens foram enviadas, quando ele já estava morto. A investigação apurou ainda que a mulher havia enviado, antes do homicídio, outras mensagens a pessoas do círculo da vítima, se fazendo passar por ele.
Com base nos indícios levantados, o delegado Mateus Reiners representou à Justiça pela prisão preventiva da mulher, que foi cumprida na terça-feira (13.09). Contudo, a prisão foi convertida em medida cautelar restritiva, que a proíbe de sair do município sem prévia comunicação e comparecer obrigatoriamente a todos os atos do inquérito.
Fonte: Folha Max