Um homem de 23 anos foi preso pela equipe da Delegacia da Polícia Civil de Alto Araguaia, pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra uma adolescente de 13 anos. A prisão foi cumprida na semana passada, após investigações que levaram a Polícia Civil a reunir informações comprovando o crime cometido.
Conforme registro no boletim de ocorrência, a adolescente narrou que, diante da ameaça de divulgação de uma foto de cunho sexual editada com o seu rosto, o suspeito teria obrigado a encontrá-lo, quando houve a violência sexual.
Após apuração preliminar, e com o resultado do laudo pericial que confirmou a prática de conjunção carnal, o delegado Marcos Paulo Oliveira representou pela prisão preventiva, busca e apreensão e quebra do sigilo dos dados do investigado.
A equipe da delegacia de Alto Araguaia apurou que a vítima e o suspeito mantinham contato via WhatsApp e houve troca de fotos íntimas entre os dois. Contudo, em determinado momento, o suspeito, usando as imagens, exigiu que a vítima fosse ao seu encontro e cometeu a violência sexual.
Segundo a vítima, o suspeito teria agido do mesmo modo com outras adolescentes de seu convívio. Algumas teriam se relacionado com o investigado de forma consensual, enquanto outras, mediante ameaça de divulgação de fotos íntimas recebidas.
O investigado negou tanto o estupro quanto as ameaças, disse ter ‘apenas trocado alguns beijos’ e imaginou que a vítima tivesse mais de 15 anos.
Para o delegado Marcos Paulo, mesmo que o relacionamento fosse consentido, a vítima tem menos de 14 anos, o que não afasta a ocorrência do crime: “Trata-se de crime previsto no Artigo 217-A do Código Penal – estupro de vulnerável – onde a presunção de vulnerabilidade é absoluta, independentemente de relacionamento consentido ou experiência sexual prévia”, destacou.
O investigado está preso em unidade do Sistema Penitenciário local e as investigações continuam para identificar outras supostas vítimas.
O delegado ainda alerta pais e responsáveis para que fiquem atentos ao uso de celular por crianças e adolescentes, uma vez que muitos crimes desta natureza são cometidos após uma simples conversa via rede social ou troca de mensagens.
Fonte: Folha Max