Diligências conjuntas realizadas na segunda-feira (05.09) por equipes da Polícia Civil e Polícia Federal, em uma área rural do município de Chapada dos Guimarães, apuram a ação de um grupo investigado por atuar com vigilância armada em possíveis descumprimentos de regras administrativas, além dos crimes de esbulho possessório, porte ilegal de arma de fogo e ameaças.
Na segunda-feira, as equipes realizaram diligências em uma área conhecida como Morro do Prumo, cortado por um afluente do Rio que forma o Lago do Manso, e uma empresa de segurança privada que atua na região foi autuada pela Polícia Federal por descumprimento de regras previstas.
A investigação pela Delegacia de Chapada dos Guimarães teve início no mês de julho, com a instauração de inquérito para apurar os crimes de esbulho possessório e ameaça praticados por um grupo formado por proprietários e vigilantes da referida empresa privada autuada, em uma área rural do município. Na ocasião, seis vigilantes foram presos em flagrante por dano qualificado.
Para o delegado Ricardo Franco, da Polícia Civil, a atuação conjunta das instituições reforça o combate aos ilícitos constatados e demonstra que o trabalho em colaboração rende resultados mas eficazes na responsabilização
Segurança privada
A Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), da Polícia Federal em Mato Grosso, vai instaurar procedimentos administrativos sobre as infrações constatadas durante as diligências em relação à atividade de segurança privada.
Conforme o delegado Cristiano Nascimento, a empresa de segurança privada foi notificada e autuada por descumprimento de regras previstas na Lei 7.102/83 e na atuação de vigilantes privados.
A Lei 7.102/83 dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores.
Fonte: Folha Max