Diogo Pereira Fortes, o servidor público da Prefeitura e Cuiabá que atropelou e matou o estudante de medicina veterinária, Frederico Albuquerque Siqueira Correa da Costa, de 21 anos, se apresentou à Polícia Civil, na tarde desta segunda-feira (5), para prestar depoimento. Acompanhado de três advogados, o proprietário do veículo Honda City atropelou o rapaz, chegou na Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), por volta das 14h30. Ele sustentou a versão de que o veículo estaria sendo conduzido por outra pessoa.
Segundo o delegado José Carlos Damian, que está à frente do caso, o motorista sustentou a versão de que outra pessoa conduzia o carro, mas que ele também estava junto, no banco do passageiro. Disse ainda que após o acidente, eles pararam o carro e fizeram a troca de motorista. Segundo as investigações, a mulher citada por Diogo foi identificada, mas ainda não foi ouvida. Ela não teria permissão para dirigir.
O acidente aconteceu na madrugada da última sexta-feira (2), em frente a uma distribuidora de bebidas, na Avenida Beira Rio, em Cuiabá. Após o atropelamento, o motorista fugiu sem prestar socorro à vítima, que morreu na hora. Minutos depois, o proprietário do carro fez uma ligação para o 190 e relatou que havia emprestado seu veículo a uma amiga e recebido o carro amassado.
A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) fez diligências para identificar e localizar o condutor e apurou que o proprietário do veículo era a pessoa que conduzia o Honda City no momento do atropelamento. Diogo é servidor da Prefeitura de Cuiabá e estava em horário de trabalho quando se envolveu no atropelamento de Frederico.
Câmeras de segurança de um bar mostram o momento exato do acidente. No vídeo, o jovem aparece no caixa, pega uma bebida e vai em direção à rua, próximo aos carros estacionados. Neste momento, acaba é atingido pelo carro Honda City, que passa alta velocidade.
Diogo Fortes é servidor efetivo na Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho Desenvolvimento Econômico de Cuiabá e tem salário bruto de R$ 3,1 mil. Ele estava em horário de trabalho quando se envolveu no acidente.
Fonte: Folha Max
