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Justiça nega soltar ex-sindicalistas suspeitos de mandar matar advogado em Cuiabá

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O juiz João Bosco Soares da Silva, da Décima Vara Criminal de Cuiabá, manteve a prisão do ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm), Adinaor Farias da Costa. Ele é suspeito, juntamente com o tesoureiro da entidade, Joemir Ermenegildo, e os ex-sindicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael de Almeida Saraiva, de serem os mandantes do assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho, em dezembro de 2019.

O jurista foi executado logo após parar em um semáforo, nas proximidades da avenida Dante Martins de Oliveira (avenida dos Trabalhadores), em Cuiabá. Os autores dos tiros estavam em uma moto preta e seguiram o advogado desde a saída dele de casa até o local do crime.

Inicialmente, a hipótese era de latrocínio, mas durante as investigações, foi apontado que a morte foi encomendada após uma denúncia feita pela vítima, que advogava para o sindicato, apontando desvio de verbas por membros da diretoria sindical. A defesa pedia a revogação da prisão temporária do ex-presidente do Sintramm.

O pedido foi negado pelo magistrado, apontando que não houve alteração fática ou jurídica que permita a revogação da cautelar decretada anteriormente. Na prática, no entendimento do juiz, os motivos que levaram à prisão do ex-gestor estão mantidos.

O crime aconteceu no dia 4 de dezembro de 2019. O advogado e a esposa estavam de carro e pararam em um semáforo no cruzamento entre a rua Benedito de Camargo com a avenida Dante Martins de Oliveira, no Jardim Leblon, em Cuiabá.

Uma moto com dois ocupantes emparelhou com o veículo e um dos suspeitos disparou cinco vezes, acertando a vítima na cabeça, pescoço e tórax. A esposa foi atingida por estilhaços.

O ex-presidente do sindicato, o ex-tesoureiro da entidade, Joemir Ermenegildo, e os ex-sindicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael de Almeida Saraiva foram presos durante a deflagração da Operação Chapeiros, que contou com a participação de 30 policiais e equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE).

Fonte: Folha Max

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