Um caminhoneiro de 39 anos foi preso durante a madrugada deste domingo (21), após tentar ‘agarrar’ dona de bar, agredir clientes e tentar subornar policiais militares. O fato aconteceu em Nova Nazaré (670 km de Cuiabá).
Durante sua prisão, o suspeito ofereceu R$ 500 para não ser preso. Por meio de denúncias de populares, as equipes da Polícia Militar foram informadas de que o motorista de um caminhão que havia parado em frente ao bar da dona ‘Sebastiana’, estava bastante embriagado e importunando sexualmente várias pessoas que estavam no local.
Os militares se deslocaram para o local. Quando o suspeito percebeu a chegada da viatura, saiu do bar e entrou no caminhão.
A dona do bar relatou aos militares que o suspeito chegou xingando a ela e a todos com palavras de baixo calão. Durante as ameaças o suspeito disse a um dos clientes:“Vamos ali no caminhão comigo, se você for homem, vou buscar um negócio pra te matar”.
A mulher contou ainda que o homem tentou agarrá-la por trás a força e se esfregando nela dizendo: “Eu gosto cheirosa assim, eu quero você”. Mas ele foi empurrado e acabou desistindo da investida.
Ao sair do estabelecimento comercial, o homem disse à proprietária: “Eu quero comer aquela puta ali”, se referindo a uma cliente. Não satisfeito, a caminhoneiro foi até a mulher e disse: “Me fala quanto você quer, que eu quero te comer. Eu pago”.
Após o ocorrido a vítima contou que ficou com medo do agressor e se afastou, mas mesmo assim o homem continuou a ofendendo chamando a de ‘puta’, ‘vagabunda’, entre outros. Os militares ouviram as testemunhas e foram de encontro ao suspeito que continuava dentro do caminhão.
Durante tentativa de abordagem, o homem se mostrava muito alterado e tentando resistir ao comando dos militares. Ao ser questionado, o homem tentou partir para cima dos militares e pegar um facão, que estava no assoalho do caminhão, mas acabou contido pelos agentes.
Ele foi preso e levado para a delegacia da cidade. Já na delegacia, o caminhoneiro tentou subornar os policiais, falando “eu dou R$ 500 para vocês me liberaram agora”. O caso foi registrado e será apurado pela Polícia Civil.
Fonte: Folha Max