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Agente era amoroso e teve “DR” com namorada por causa de bebedeira; veja prints

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O laudo da perícia realizada no celular de Alexandre Myagawa de barros, agente socioeducativo morto a tiros pelo vereador Marcos Paccola (Republicanos), indicou que ele era um homem ‘manso e tranquilo’ além de revelar um desconforto quando sua esposa, Janaína Sá, ingeria bebidas alcoólicas. 

‘Japão’, como também era conhecido, foi morto aos 41 anos com três tiros nas costas no último dia 1° de julho, no bairro Quilombo, em Cuiabá. Autor dos disparos, o vereador Marcos Paccola, que é tenente da reserva remunerada da Polícia Militar, foi indiciado por homicídio qualificado pela Polícia Civil. 

Em prints de conversas do casal, foi possível identificar que Alexandre era muito afetuoso com a companheira. O contato de Janaína estava salvo como ‘esposa linda’ e há diversas declarações de amor por ambas as partes. 

Entretanto, uma conversa chamou a atenção dos peritos. Cerca de um mês antes da morte do agente, o casal teve uma ‘DR’ sobre o amor de Janaína por ele não ser tão forte assim quando ela bebia.

“A vítima Alexandre questiona se o amor tanto expressado pela companheira Janaina era genuíno ao ponto de não se abalar quando a mesma fazia uso de bebidas alcoólicas”, diz trecho. “Evidenciando o desconforto que Alexandre sentia nesses momentos”, acrescenta. 

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A discussão, que se estende ao longo de toda a manhã do dia 3 de junho, mostra a indignação de Janaína pelo fato do companheiro não a ter beijado em público. Ela, inclusive ,o questiona se ele realmente gosta dela. 

“Que p**** essa de você não querer mais me beijar? Tá louco? Será que você gosta mesmo de mim? Você nunca fez isso”, diz.

Como resposta, Japão a questiona e afirma estar muito chateado com a situação. “Você nunca faz nada né! Você acha que só você tem sentimentos? Também estou muito chateado”.

Em seguida, Alexandre expressa seu desconforto quando Janaína faz o uso de bebidas alcoólicas. O comportamento agressivo de Janaína, sob efeito de álcool, foi notado por uma testemunha no dia da morte do agente. Em depoimento a mulher disse à Polícia que ao ouvir uma freada brusca, ela foi averiguar o que aconteceu. 

Nesse momento ela viu uma mulher, que identificou como sendo Janaina, gritando: “Eu não aguento mais isso! Eu não aguento mais essa situação. Eu não aguento mais você!” Enquanto a mulher gritava ela batia no volante; os gritos da mulher era de uma pessoa histérica parecendo uma louca e demonstrava que ela estava discutindo com a vítima dentro do carro”, menciona o inquérito ao qual o FOLHAMAX teve acesso. 

De acordo com a perícia, não houve qualquer sinal de conduta que “viesse a desabonar ou apontar traço violento ou conflituoso da vítima. […] As atitudes da vítima apontam para uma pessoa calma, que era muito bem quista por seus amigos, familiares e com seu relacionamento amoroso com a senhora Janaina”, conclui o laudo. 

Fonte: Folha Max

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