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Alunos da Escola Estadual Gilvan de Souza participam de experiência inédita

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Com o objetivo de desenvolver atividades pedagógicas interdisciplinares, pautadas no tema “Arte além dos muros”, e aprimorar o conhecimento sobre os artistas Romero Brito, Tarsila do Amaral e Leonardo da Vinci, a Escola Estadual Gilvan de Souza, em Porto Alegre do Norte (1.139 km de Cuiabá), investiu em uma atividade, que enriquece a educação e auxilia na aprendizagem.

Entre os meses de fevereiro e maio, as artes plásticas se tornaram rotina, envolvendo comunidade escolar, profissionais da educação e sociedade, como expectadora desta novidade, e passa a fazer parte do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola. “Foi uma experiência que deu certo e, certamente, fará parte da nossa rotina pedagógica de agora em diante”, disse o diretor Jhonnathan Rodrigues.

Ele lembra que a pintura é um dos meios de comunicação mais utilizados pela sociedade desde a Pré-História. Por meio dela é possível conhecer o passado, descobrir hábitos e costumes, a sociedade, a cultura e os diferentes estilos de cada época. “A pintura, no nosso caso, foi usada como forma de expressar ideias, de passar para a tela o que cada um sente através dos desenhos e cores”.

Segundo ele, nas releituras feitas em trabalhos de Romero Brito, Tarsila do Amaral e Leonardo da Vinci, cada estudante envolvido refletiu o seu olhar de autor, revelando outras interpretações sobre as obras. “Cumprimos o nosso objetivo”, avaliou Jhonnathan.

A finalização do projeto “Arte além dos muros”, em 23 de junho, contou com a participação dos 150 alunos da escola, que atende a Educação de Jovens e Adultos (Ensino Fundamental e Ensino Médio), alunos dos Sistema Prisional, e sala de recurso multifuncional (Educação Especial).

“Foi uma experiência gratificante e inesquecível, principalmente para os 20 alunos da EJA, que protagonizaram as pinturas. A riqueza e expressividade das linguagens artísticas e manifestações culturais enriqueceram a aprendizagem, sem sombra de dúvida”, acrescentou o diretor.

Para a professora de Arte, Lilian Rwany Sousa Coelho, a avaliação do projeto foi positiva. Os alunos foram os protagonistas de todo o processo, do início à culminância do projeto. “O projeto fez com cada aluno refletisse sobre a sua importância no meio em que vive, potencializou suas capacidades cognitivas e possibilitou envolver toda comunidade escolar, pois a exposição dos trabalhos foi além dos muros da escola”, analisou.

Ela confirmou que o projeto seguiu as competências da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. “O resultado prático foi promover uma estratégia de ensino prazerosa, com atividades em que o estudante coloca as mãos na massa, possibilitando um desenvolvimento formativo, contínuo e processual na rotina de aprendizado”, finalizou Lilian.

Fonte: GOV MT

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