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Empresário que matou 1 e deixou 2 baleados se apresenta

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O empresário Cristiano Silva de Lima, de 33 anos, acusado de matar Adenilson Rodrigues de Oliveira, 37 anos, durante uma troca de tiros na noite do último domingo (12), em Sinop (490 km de Cuiabá), se apresentou à Polícia Judiciária Civil, na noite desta terça-feira (14). Conforme depoimento de Cristiano, o tiroteio foi causado por uma briga de trânsito.

De acordo informações da Divisão de Homicídios de Sinop, todos os envolvidos estavam participando de uma confraternização, mas em locais diferentes, localizados ali na região. Por volta das 19h, no trajeto para suas respectivas residências, os suspeitos se encontravam nas proximidades da estrada Selene, quando houve o desentendimento no trânsito que culminou com a morte de Adenilson.

Conforme relatado por Cristiano, quando o veículo de Adenilson passou, ele não se lembra de ter batido no veículo ou de ter feito alguma manobra que os levassem ao desentendimento. Mas, logo na sequência, sentiu os vidros de seu carro estourarem, fazendo com que ele perdesse o controle do veículo e batesse em uma cerca. Neste momento começou a confusão e, possivelmente, a troca de tiros.

Durante o tiroteio, o suspeito também foi baleado na altura do ombro. As suspeitas dos investigadores seria de que após a troca de tiros, o empresário recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na qual havia levado seu funcionário, que também foi atingido pelos disparos. O funcionário de Cristiano deverá ser ouvido nos próximos dias.

Questionado sobre a arma utilizada, Cristiano disse que ‘desapareceu’. O suspeito confessou que tinha a arma no interior do carro, um revólver calibre 38, que foi utilizado na situação, mas que ele não sabe dizer onde foi parar. 

Já o policial militar, que também foi baleado, contou que vinha logo atrás e, ao perceber a situação, tentou intervir, mas que Adenilson começou a atirar contra ele, atingindo-o. Mesmo ferido, o PM conseguiu tirar a arma do suspeito e ir em busca de socorro médico.

A arma do suspeito morto foi entregue à Polícia Civil.  Após ser ouvido, Cristiano foi liberado. O caso continua sendo investigado.          

Fonte: Folha Max

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