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PF monitora compra de apartamento e mansão por empresário preso em Cuiabá

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A Polícia Federal apurou, durante as investigações que originaram a Operação Jumbo, que o empresário Thiago Gomes de Souza, conhecido como Baleia, apresentou uma evolução patrimonial exponencial, sem qualquer lastro financeiro. Ele teria, inclusive, mudado de endereço algumas vezes, buscando imóveis de luxo em áreas nobres de Cuiabá.

Thiago “Baleia” foi preso durante a deflagração da Operação Jumbo, na última segunda-feira (16). Na ocasião, também tiveram mandados de prisão cumpridos Johnny Luiz Santos, Marcio de Oliveira Marques, Mirian de Luna Cavalcanti, Tcharles Rodrigo Ferreira de Moraes, Josivaldo de Lima Gomes Filho, Tiago Teixeira da Silva e Kézia Moraes Cardeal, que foi para domiciliar.

Eles integravam uma organização criminosa que utilizava postos de combustíveis para lavar o dinheiro dos lucros do tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações, Baleia teria mudado de endereço.

Segundo a decisão da juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, a qual FOLHAMAX teve acesso com absoluta exclusividade, Thiago Gomes de Souza sempre teve residências em áreas periféricas de Cuiabá.

No entanto, já no decorrer das investigações, Thiago mudou-se para o edifício Portal do Parque, empreendimento localizado nas proximidades do Parque Mãe Bonifácia. O preço médio de um apartamento no prédio é de R$ 500 mil.

Baleia ficou lá por pouco tempo, pois em seguida comprou uma casa no condomínio Alphaville, avaliada em R$ 1,7 milhão. Foi nesta residência que ele acabou preso.

Thiago também fez outras aquisições. Ele comprou um terreno no loteamento Pesqueiro Valle das Águas, avaliado em R$ 30 mil, e uma casa no bairro Santa Rosa, por R$ 520 mil.

Ele também fez a aquisição de diversos veículos. Entre eles, estão uma Toyota SW4, avaliada em R$ 282.569,00, uma Mercedes Benz CLA-45, avaliado em R$ 330.474,00, uma Land Rover RR SPT, avaliado em R$ 524.000,00, além de um Jeep Compass, avaliado em R$ 167.584,00. Assim como Thiago “Baleia”, Johnny Luiz Santos, que havia atuado como gerente do Posto Jumbo também se valeu da aquisição de bens e terrenos para aumentar o patrimônio, com dinheiro oriundo do esquema criminoso.

Ele abriu duas empresas de transporte, que somadas, tem um patrimônio que ultrapassa os R$ 10 milhões. Uma delas é a M.C.O. Transportes, que possui 43 veículos, avaliados em R$ 8.899.474,00.

Johnny Luiz Santos também comanda a MC Log Transportes Eireli, que também possui uma grande quantidade de veículos, avaliados em R$ 3.144.805,00 e está registrada em nome de sua esposa. Segundo a Polícia Federal, ele seguiu o caminho de Baleia e passou a comprar imóveis de alto padrão. Ele fez, por exemplo, a aquisição de um lote no Condomínio Portal do Xaraés, às margens do Lago do Manso, no município de Chapada dos Guimaraes, reconhecido como empreendimento luxuoso destinado ao lazer.

Fonte: Folha Max

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