O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) marcou o julgamento da motorista Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que dirigia uma caminhonete e atropelou três jovens na frente de uma boate em Cuiabá, em 2018. O júri havia sido marcado para fevereiro deste mês e a defesa da motorista pediu mais uma vez o adiantamento do julgamento, devido a pandemia da Covid-19.
Após a Justiça ter aceitado o pedido da defesa, o júri foi remarcado para o dia 31 deste mês.
Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, Hya Girotto, de 21 anos, e Ramon Alcides Viveiros, de 25 anos, foram atropelados pela motorista quando saíam de uma boate na Avenida Isaac Póvoas, na capital.
Myllena morreu na hora e Ramon morreu após ficar cinco dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A única sobrevivente, Hya foi internada em coma, passou por quatro cirurgias e depois teve alta médica.
A motorista do carro Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos, na ocasião, foi presa em flagrante e autuada no plantão da Polícia Civil nos crimes de homicídio culposo na direção de veículo e lesão corporal culposa na direção de veículo.
Ao ser detida, Rafaela se recusou a realizar o teste do bafômetro e exame de sangue. De acordo com a polícia, ela apresentava sinais visíveis de embriaguez.
Ela foi conduzida para audiência de custódia, onde foram adotadas medidas cautelares e aplicada fiança de 10 salários mínimos pelo juiz. Ao todo, a fiança foi de R$ 9,5 mil.
A motorista pagou o valor da fiança e foi posta em liberdade no dia seguinte.
Durante a investigação, a polícia teve acesso a ficha de consumação de Rafaela em uma casa noturna. Segundo o estabelecimento, ela teria entrado no local depois de 1h da manhã. Na lista de produtos aparecem seis garrafas de cerveja long neck.