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Prisão de comparsa fez PJC chegar a quadrilha de traficantes

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Prisão em flagrante de Thiago Massashi  Sawamura, 31, no dia 1º de dezembro de 2021, ajudou a Polícia Civil na investigação que resultou na Operação Doce Amargo, deflagrada na quinta-feira (24), para desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá.

Conforme apurado pelo GD, Thiago já estava sendo alvo de uma investigação e naquele dia, os investigadores da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram até uma casa no bairro Renascer, onde encontraram o “Japão” ou “Japonês”, como era conhecido entre o grupo.

Na casa, foi encontrada uma porção grande de cocaína, um revólver calibre 38 com 6 munições, celulares, aparelho artesanal para ‘furto de energia’, 4 placas de carros, 3 bloqueadores de sinal, com antenas e controles e outros objetos para embalar e pesar droga.

A prática de tráfico foi constatada em conversas monitoradas pelo celular apreendido pelos investigadores. O material foi usado para contextualizar a operação Doce Amargo e também para pedir os mandados de busca e apreensão e da prisão à Justiça.

Segundo a DRE, todos os alvos da operação tinham ligação com Thiago, constatado durante a investigação por meio de conversas e outros.

Presos

Dos 8 alvos da operação, 7 já estão presos, sendo eles: Thiago, Luiz Fernando Kormann Júnior; Ernandes Aparecido de Oliveira; Everton Luis Botelho de Miranda; Rodrigo de Souza Lopes; Luís Felipe Campos de Amorim Leite e Marcelo Henrique Tenuta. O último investigado e foragido não teve a identidade confirmada. 

A quadrilha que atuava na venda de drogas usadas, na maioria das vezes, em festas, como: ecstasy, MDMA e o LSD, também conhecidos como ‘bala’, ‘roda’, e ‘doce’. Agora, eles ficam presos por 30 dias, podendo ter a prisão convertida em preventiva com base no andamento das investigações. O trabalho continua para analisar o material apreendido durante o cumprimento dos mandados.

Fonte: Folha Max

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