Em nota divulgada por sua defesa, o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, de 30 anos, conhecido como Marlon Pezzin, deu sua versão sobre a denúncia de agressão física registrada na Polícia Civil por uma mulher de 32 anos que afirmou ser namorada do suspeito. Ele nega o namoro e a agressão, pois garante que só existia um “affair” entre ambos.
Além disso, alega que a mulher teve uma crise de ciúmes após ter acesso ao celular dele, o que teria motivado uma discussão entre o casal. O suspeito, inclusive, se coloca como vítima da situação, pois em sua versão foi a mulher, P.A.A, – autora do boletim de ocorrência junto à Polícia Civil -, quem o agrediu.
Nessa linha defensiva, o acusado diz que a mulher passou a agredi-lo “injustificadamente”. E por este motivo, ele “se defendeu das investidas violentas”.
Também alega que depois os ânimos se acalmaram na noite de sábado e por isso se viu surpreendido com a divulgação do episódio de violência registrado pela mulher. Vale ressaltar que ela solicitou medidas protetivas para que os suspeito não se aproxime mais dela.
Por sua vez, a defesa de Marllon classifica a divulgação do caso como desnecessária, bem como a proporção que está ganhando, “com injustas e inverídicas acusações de violência de sua affair”.
Vale ressaltar que o boletim de ocorrência registrado pela vítima traz o relato de que ela estava lesionada no rosto e braço, resultado de socos desferidos por Marllon. Fotos obtidas por FOLHAMAX confirmam que a mulher ficou com o rosto avermelhado, apresentando hematomas.
Esta é a segunda vez, em menos de quatro meses, que Marlon Pezzin é denunciado por violência e agressão contra mulheres. Na noite do dia 4 de dezembro de 2021 ele causou uma confusão na Boate sertaneja Valley, na Capital, na qual agrediu uma mulher, atirou oito vezes para o alto e depois fugiu no local.
À época, foram registrados dois boletins de ocorrência. Um deles informava que Marllon Pezzin desferiu um tapa no rosto da vítima e efetuou os tiros ara o alto, já na parte externa da boate. Contudo, ele não foi preso, pois fugiu do local utilizando um utilitário de luxo, de cor preta, antes da chegada de uma viatura da Polícia Militar.
No local, foram encontradas oito cápsulas deflagradas de pistola calibre ponto 40. A mulher relatou no boletim de ocorrência que ocorreu uma briga dentro da boate envolvendo outras pessoas, momento em que o suspeito a agrediu com um soco no rosto. Ela admitiu que o conhece, mas por outro nome diferente do registrado por ele na entrada do estabelecimento.
CONFIRA
NOTA À IMPRENSA
A respeito das notícias veiculadas na imprensa na tarde deste sábado, a defesa de Marlon Pezzin informa que não houve agressão. Houve uma discussão movida por ciúmes, motivada pelo manuseio de seu celular, ocasião em que P.A.A. passou a lhe agredir injustificadamente, oportunidade na qual Marlon se defendeu das investidas violentas. Os ânimos se acalmaram naquela noite e hoje se vê surpreendido com a proporção dada ao episódio, com injustas e inverídicas acusações de violência de sua affair. Como todo procedimento judicial desta natureza, o caso corre em segredo e será devidamente esclarecido nas quatro linhas do devido processo judicial.