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Produtor rural é preso com 9,3 mil litros de agrotóxicos vencidos

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Uma ação conjunta da Polícia Civil e Ministério da Agricultura resultou na apreensão nesta quarta-feira (16.03) de 580 quilos e mais 9.435 litros de defensivos agrícolas vencidos, parte deles tem a comercialização proibida no Brasil. Os produtos foram encontrados no armázem de uma cooperativa agrícola, em Campo Novo do Parecis.

A ação realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Mapa para averiguar possível situação irregular de defensivos agrícolas levou fiscais e policiais a uma filial da cooperativa, onde o proprietário permitiu a entrada das equipes.

Em um dos armazéns, as equipes localizaram uma grande quantidade de defensivos de origem incerta. Nas embalagens constavam a informação de fertilizantes, mas, durante análise in loco dos produtos, os fiscais do ministério constataram que se tratava de insecticida, totalizando 460 quilos. Um segundo produto que apresentava também a embalagem como sendo um fertilizante mineral, na análise foi verificado que era um tipo de inseticida, no total de 140 quilos.

Outra parte de produto encontrado, em forma líquida, também informava nos rótulos se tratar de fertilizante foliar, porém, em teste realizado pela equipe do Mapa, os fiscais constataram que era inseticida. Foram apreendidos 147 galões de cinco litros cada um.

Os policiais encontraram ainda no armázem um tipo de fertilizante mineral, porém, ao checar o conteúdo das embalagens foi constatado que era um insecticida de comercialização, atualmente, proibida no País.

O delegado Gustavo Godoy, da GCCO, explica que além dos produtos de origem duvidosa, as equipes apreenderam 311 galões de fungicidas e herbicidas fora do prazo de validade.

O responsável pelos produtos, um produtor rural de Campo Novo do Parecis, foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia da Polícia Civil do município, e autuado por crime ambiental, sendo arbitrada fiança de R$ 50 mil. Os produtos recolhidos terão a destinação adequada pelo Ministério da Agricultura.

A GCCO encaminhará cópia do procedimento à Polícia Federal, a quem compete a apuração sobre o crime de contrabando.

Fonte: Folha Max

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