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Bandidos fazem família refém por 10h e “roleta russa” na cabeça de idoso

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Criminosos armados invadiram uma residência localizada na cidade de Chapada dos Guimarães, renderam as vítimas e fizeram a família refém por mais de 10 horas. O crime aconteceu no bairro Bom Clima, na última quarta-feira (09).

Entre as vítimas, estava um idoso de 77 anos, que foi torturado psicologicamente pelos bandidos. Eles fizeram ‘roleta russa’ (ato que consiste em deixar uma bala no revólver, posicionar contra a cabeça da pessoa e apertar o gatilho sem saber se a bala será disparada ou não).

Um dos bandidos foi preso. Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 16h, o idoso estava podando as plantas no jardim em frente a residência, quando foi rendido por dois homens armados, que o levaram para dentro da casa, onde estava a neta da vítima que foi rendida por um terceiro suspeito. Criminosos pediam por objetos de valor e por armas, que eles acreditavam que havia no local.

As vítimas foram mantidas reféns por mais de 10 horas. Enquanto permaneceram no local, o bando comeu, consumiu bebidas alcoólicas e, a todo tempo, torturava psicologicamente a família. O trio praticou ainda inúmeras ‘roleta russa’, na cabeça do idoso que ficou completamente abalado, que também acabou sendo ferido por golpes de coronhadas. 

Já durante a madrugada, os suspeitos colocaram vários aparelhos eletrônicos dentro de dois veículos que foram levados. As vítimas também foram obrigadas a fazer transferências via Pix para os bandidos, totalizando quase R$ 6 mil. Na sequência, as vítimas foram amarradas e trancadas em um quarto.

Quando os criminosos fugiram, os vizinhos perceberam a movimentação e acionaram a Polícia Militar. Os policiais arrombaram o portão para fazer o resgate das vítimas.

Durante diligências, a Polícia Civil conseguiu fazer o rastreamento da conta que recebeu os valores enviados pelas vítimas e conseguiu chegar até um dos assaltantes que foi preso e confessou o crime. O bandido ainda foi reconhecido pelas vítimas. O crime segue em investigação.          

Fonte: Folha Max

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