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Refinaria de cocaína contava com gerador e internet via satélite

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Uma operação conjunta entre a Polícia Federal de Cáceres, o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e a Força Especial de Luta Contra o Tráfico (Bolívia) resultou na desarticulação de um laboratório utilizado como refinadora de cocaína e na prisão de quatro pessoas.

A Operação Guaporé teve início com diversas denúncias de que na região do Rio Guaporé, próximo a Comodoro, diversos aviões de pequeno porte estariam pousando. A hipótese era de que as aeronaves faziam o transporte da pasta base de cocaína até este laboratório e ali era refinada para se transformar em cloridrato de cocaína.

Posteriormente era embalada, atravessava o Rio Guaporé com destino ao Brasil, onde era colocada em barcos ou caminhonetes e embarcada para distribuição no país. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal, em Cuiabá, na manhã desta terça-feira (01.03).

Com a força-tarefa montada, o laboratório foi encontrado em território boliviano, a cerca de quase 2 quilômetros da fronteira com o Brasil nesta segunda-feira (28.02). Os quatro suspeitos encontrados no local foram presos em flagrante e encaminhados para a cidade boliviana Santa Cruz de la Sierra.

“Trata-se de uma das maiores estruturas empregadas para o refino de cocaína já desarticuladas na região, após um meticuloso trabalho desenvolvido por meio da cooperação entre as forças policiais do Brasil e da Bolívia”, explicou o coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Fábio Ricas.

Ainda de acordo com Ricas, a estimativa é de que eram refinados aproximadamente 10 toneladas de cocaína mensalmente no local, gerando lucro de mais deR$ 100 milhões por mês. Além das prisões, foram encontrados e apreendidos materiais para o refino, grandes quantidade de cocaína e equipamentos como destilador, um gerador, sistema de internet via satélite e rádio comunicadores.

As investigações continuam em curso para identificar os indivíduos envolvidos, seja no refino ou no transporte da substância entorpecente no Brasil, além das rotas utilizadas e destino final da droga.

Fonte: Folha Max

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