Em depoimento nesta tarde de terça-feira (22), o empresário Josino Guimarães, acusado pelo homicídio do juiz Leopoldino de Marques há 22 anos negou qualquer relação com criminosos, como o megatraficante Fernandinho Beira-Mar. Josino está sendo julgado pela morte do juiz. O julgamento começou na segunda-feira (21).
Antes da morte de Leopoldino, ocorrida em 1999, o juiz Paulo César Alves Sodré questionou sobre a fazenda de Josino em Chapada dos Guimarães, que esteve na mira da CPI do Narcotráfico. Um informante teria afirmado que o traficante Fernandinho Beira-Mar frequentou a propriedade de Josino.
Além de negar a presença do megatraficante, ele também negou que se parecia com as feições descritas por Jose Jesus de Freitas, conhecido como Sargento Jesus. O informante ainda disse que Josino sempre aparecia no local com uma caminhonete toda fechada.
Momentos antes, Josino confirmou que sempre teve Cherokees. Ele garantiu que nunca teve uma fazenda em Chapada, e sim uma casa no município. Negou também ter permitido a presença de Fernandinho Beira-mar em sua propriedade.
O depoimento faz parte do ex-superintendente da Polícia Federal, Cézar Augusto Martínez, que apurou o segundo inquérito na morte de Leopoldino. O policial federal disse que Josino tinha relacionamento estreito com vários criminosos, dentre eles, Fernandinho Beira-mar.