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Assassino e estuprador de empresária corre risco de ser solto em Cuiabá

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A família de Andrea Canuto Tirapele Carreira da Silva, de 41 anos, está revoltada com o benefício que poderá ser concedido ao assassino da empresária, Antônio Wallas de Almeida Gouveia, de 28 anos. Conforme divulgado nesta terça-feira pelo programa Olho Vivo na Cidade (TV Cidade Verde 12.1), o autor do crime, preso há cerca de 7 anos, sairá do regime fechado para o regime semiaberto, onde poderá trabalhar fora do presídio durante o dia e, ao entardecer, retornar para a detenção.

Para cada três dias trabalhados, o preso ganha um dia a menos no tempo de reclusão. O crime que chocou a população na época, aconteceu nodia 30 de janeiro de 2014.

Andrea foi esfaqueada no peito e foi colocada no porta-malas dentro de seu Corolla. O veículo foi encontrado em uma região de matagal na comunidade da Passagem da Conceição, em Várzea Grande.

Ela foi estuprada e assassinada por Antônio Gouveia, que era seu inquilino em uma quitinete. Seis meses após a morte dela, o suspeito do crime chegou a ser preso temporariamente, mas logo em seguida foi solto.

O crime só começou a ser resolvido após aparecerem contradições nos depoimentos. Antônio foi condenado há 30 anos e está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (Carumbé) desde então.

Familiares e amigos de Andréa acreditam que o assassino não está apto para retornar ao convívio da sociedade. Em depoimento, a filha da vítima relata sua revolta. “Eu estou indignada com a justiça do nosso Brasil. Ele pegou 30 anos de prisão e não concluiu nenhum terço da sua pena. É revoltante saber que um assassino a sangue frio estará solto com livre acesso a sociedade”.    

Fonte: Folha Max

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