Presidente do Progressista (PP) em Mato Grosso, o deputado federal Neri Geller atribuiu a dificuldade para montagem de chapas às mudanças da Reforma Eleitoral, que puseram fim nas coligações para os pleitos proporcionais.
Na avaliação do parlamentar, várias legendas estão com dificuldade para fechar os grupos de candidatos justamente por não poderem coligar com outras legendas.
“Agora não tem como fazer mais os arcos de alianças como nós fazíamos no passado para coligar vários partidos. Tinham muitos candidatos e acabando as coligações fica realmente ficou difícil fazer chapa”, pontuou.
A nova legislação eleitoral determinou o fim das coligações partidárias nos pleitos para cargos proporcionais (vereadores, deputados estaduais e distritais e deputados federais).
Com isso, cada legenda precisa fechar chapa pura com 25 candidatos a deputado estadual e 9 federal. Além disso, os grupos devem respeitar a cota de vaga destinadas a candidaturas femininas, que é de 30%.
Segundo Neri, que também encabeça uma pré-candidatura ao Senado, o PP está com a chapa bem estruturada e busca um novo cenário na disputa deste ano. Isso porque, em Mato Grosso, o partido conta apenas com uma cadeira na Assembleia Legislativa, representada pelo deputado Paulo Araújo.
Para 2022, o grupo político pretende ampliar a representatividade no parlamento e mira em eleger até 4 deputados estaduais nas eleições de outubro. “No PP, nós estamos felizes porque já fechamos as vagas para deputado estadual e temos uma chapa muito forte. Hoje, nós só temos um deputado estadual, com a possibilidade de fazer 3. Assim, fica nivelado para podermos fazer até 4 se tivermos algum candidato com 18 mil votos”, finalizou.